Muita gente terá ficado surpreendida com as palavras de Lomba, tanto mais que o próprio jornal em que ele escreve já havia esclarecido como decorrera o processo de escolha dos alunos. Fernanda Câncio, por exemplo, fez questão de também consultar a OCDE, tendo, por isso, questionado o que teria Lomba solicitado a esta organização internacional:
- “Quem desconfie de que um estudo internacional foi manipulado no seu país através da escolha cirúrgica das escolas e dos alunos (que é o que Lomba insinua) só pode começar por fazer uma pergunta: "Quem, e com que critério, escolheu as escolas e os alunos?" A segunda será, claro, "Os governos têm/podem ter alguma interferência nesse processo?" O pedido da lista só faz sentido acompanhado destas duas questões, sob pena de, caso a lista não seja facultada, se ficar com o mesmo grau de desconfiança de que se partiu - desta vez por deliberação apriorística.”
- “Ficámos todos mais esclarecidos por termos indagado e, não fosse a pressão pública [sic] para que o ministério libertasse informação relevante, nunca poderíamos ter tomado conhecimento de como foi construída a amostra.”
1 comentário :
Registe-se, também, que Pedro Lomba não esclarece que perguntas fez à OCDE.
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