sexta-feira, janeiro 21, 2011

Justiça popular

Questionado sobre as polémicas que surgiram durante a campanha sobre as acções que detinha na SLN e com a aquisição da sua casa de férias no Algarve, Cavaco Silva disse que não sente a obrigação de explicar se vencer as eleições de domingo: "Não tenho nada a esclarecer".
Ora… quem é que também dizia que “só aceitava a justiça dos eleitores”? Descubra aqui.

4 comentários :

Anónimo disse...

O Correio da Manhã, na sua edição online, opta por não destacar o imbróglio relacionado com a casa de férias de Cavaco. É mais um exemplo do "xelente urnalismo azento do urnal". Gente séria, como se percebe. Como o Cavaco, aliás.

Olimpico disse...

Cavaco, só pode estar doente....Quem pensa como ele ? Isaltimo, Valentim, Felgueiras Etc...( ao nivel de Presidentes de camaras corruptos) Se com a possivel vitória, os Portugueses o ilibam de qualquer explicação, que pensará,Fantasia, Oliveira Costa e Dias Loureiro e togo o Gang do BPN ?? será que também pensam que serão ilibados ?? Eu penso, que eles pensam que SIM!!!!! Cavaco nunca referiu, alguma letra que faça parte do nome deles.....Os Portugueses, vão aceitar o "dogma da fé" de Cavaco ??Quem diria....
É triste, saber que Cavaco só apresentou a sua candidatura, depois do Bloco de "Esquerda" se ter agarrado a Alegre.....Ele sabia destes "pecadilhos", mas o BE com a sua atitude,"absolveu-o"..
É a sina dos Portugueses de Boa fé....

Anónimo disse...

"Esses casos foram alimentados. Foi pena que alguma imprensa não tivesse revelado quem os alimentava. Eu sei que os jornalistas sabem quem montou a operação. Até os desafiava a revelarem. Eu não quero revelar porque sei que os jornalistas recebiam as encomendas",
afirmou hoje Cavaco Silva em entrevista à RR.

Agora imaginem estas mesmas palavras, ditas por Cavaco Silva, na altura da "inventona de Belém", quando se descobriu que a Presidência da República tinha encomendado ao Jornal Público aquela histórias das escutas...

De facto, Cavaco Silva, nas palavras que disse hoje, denunciou-se muito quanto ao conhecimento que tem dessa forma de fazer política/jornalismo.

Não sei se tudo isto é cómico, se trágico, mas sei que não fica bem a qualquer País tolerar que um homem assim seja o seu mais alto magistrado e representante.

Alberto Pinto

Unknown disse...

Cavaco Silva, para muitos portugueses, se for reeleito, será certamente mais um factor de crise, instabilidade e inquietação. Claro que, para outros, nem tanto. Porém, vejamos. No periodo 2005/2011, Cavaco empossado em Março/2006, superintendeu quase toda a governação Sócrates, até à data. Que iniciativas tomou para alterar o rumo do país, sobretudo a partir das legislativas de 2009? Nada, apenas "boas intenções", "piedosos propósitos" e "contemporizações". Cavaco Silva mostrou, à saciedade, não ter perfil, competência e capacidade para lidar com situações de alta pressão politica e social, numa altura em que, estando o PS/Sócrates seriamente fragilizados mais se impunha uma intervenção soberana para não deixar "deslizar" o poder politico e a governação para a tomada de medidas drásticas e extremamente penalizadoras das empresas e cidadãos mais carenciados e desprotegidos.
Sabemos agora que, pelo menos, por três razões, Cavaco Silva não se assumiu :

1ª) A inexistência de qualquer alternativa de governação válida.
2ª) O medo da instabilidade social e politica que iria provocar.
3ª) O medo de colocar em risco a sua reeleição.

Haja quem me convença do contrário.