- ‘Em quem acreditar: em Carlos Silvino ou em Carlos Silvino? Querem um conselho prudente: esperem por um terceiro Carlos Silvino. Em Constantinopla não houve só monofisistas e trinitários. Como já disse, é próprio do império do verbo multiplicar-se por mais verbos. Deixem-no à solta e ele toma-lhe gosto, torna-se verborreico... Uns maus profissionais - polícias, magistrados e jornalistas - não souberam ir mais longe do que o verbo, repousaram crimes reais e factos reais em conversa. Acabámos nisto: suspensos nas palavras de um pobre diabo.’
quinta-feira, janeiro 27, 2011
No final era o verbo
• Ferreira Fernandes, Carlos Silvino, o dizer e o desdizer:
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3 comentários :
Desde o princípio que foi o verbo. O processo Casa Pia mostra-nos a polícia que temos e o Ministério Público que não temos. Ninguém tenha dúvidas que "trabalharam" um pobre diabo com as inconsequências de tudo o que está aí à vista. É aterrador pensar-se que uma investigação pudesse ser assim. É mais aterrador pensar-se que elas continuam assim. Sobre os negócios do Cavaco é que nada, nem um comunicadozito. Eu sei que não vem a propósito, mas...
O Casa Pia foi um processo torto. E tudo o que nasce torto jamais se endireita.
Aproveitamentos? Sim.
Oportunismos ? Sim.
Vontade de Conspirar? Imensa.
São muitos os que não põem a mão no fogo nem por uns nem por outros mas, se há coisa que transparece, é que isto foi um processo "político" que conduziu a uma decapitação de uma direcção do Ps, um processo que teve mãozinha de Felícias Cabritas, Celestes Cardonas, Bagões, Adelinos, Namoras e Pestanas.
Tudo junto, como um batido, não de frutas mas de venenos, saiu no que saiu: uma bosta.
..qualquer coisa, feita em algures, num daqueles dias, por uns perdidos, que ninguém viu, disse um qualquer...e assim se fez justiça...
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