domingo, fevereiro 20, 2011

PGR ao DN



Guardei para ler ao deitar a extensa entrevista de Pinto Monteiro ao DN. Mas o Valupi já tinha reproduzido extractos da entrevista do procurador-geral da República retiradas daqui:
    Os partidos querem resolver as questões políticas através de processos judiciais. Isso é a pior prática que pode haver para a Justiça em Portugal. A política resolve-se em eleições e na Assembleia da República. Mas querem resolver através de processos judiciais! Já que falou no primeiro-ministro, veja a quantidade de processos. Nunca mais acaba! Quando acabar um, vem outro, tem de se manter acesa a chama!

    Nunca! Nunca ninguém do poder político falou comigo, nunca ninguém do poder politico tentou interferir em qualquer processo.

    Fiz um comunicado em que disse: Não há nada até este momento contra o primeiro-ministro. A partir daí a imprensa inverteu e desatou a atacar o procurador.

8 comentários :

Ana Paula Fitas disse...

Miguel,
Faço link.
Obrigado.
Abraço.

Anónimo disse...

Pois, pois!!
Mas o problema é que os tais políticos têm assento no MP - sindicatos etc e tal - e esses dependem do Procurador ou melhor do Conselho Superior da Magistratura em que grande parte dos membros são eleitos em listas organizadas e veiculadas através do Sindicato do Clunny/Palma. Leia-se,a santa aliança PCP/PPD.
Será a isso que o PGR se está a referir????

Anónimo disse...

é um depoimento impressionante num pais impressionante

onde são exemplos de conduta como a do PGR

que nos animam a não desistir e redobrar luta por valores civicos minimos

ja comentei, creio, no aspirina esta noticia, mas farei coro com a sua substancia onde ela se referir

abraço

باز راس الوهابية وفتواه في جواز الصمعولة اليهود. اار الازعيم-O FLUVIÁRIO NO DESERTO disse...

hum...outra vez

não há nada mais premente

então reconstruam o sistema judicial

a tal da reforma constitucional que não era oportuno ser executada há uns meses

Anónimo disse...

"Percebo o que o procurador quer dizer", admite Ricardo Rodrigues, "mas exercendo o cargo que exerce cabe-lhe fazer propostas que ajudem nessa matéria". O deputado socialista recorda que já não é a primeira vez que Pinto Monteiro fala de escutas ilegais - numa entrevista há um ano fê-lo, admitindo até estar ele próprio sob escuta. Agora, face ao reiterar da tese, Ricardo Rodrigues quer mais do chefe do Ministério Público. "Estamos sempre disponíveis para pensar em soluções, mas também cabe à justiça executar as leis" que existem - e que o socialista acredita, à partida, serem suficientes.

Anónimo disse...

Mas o desafio a Pinto Monteiro para explicar o que deve mudar na lei, de forma a pôr cobro ao problema, vem junto com outro "recado" parlamentar. Se há escutas ilegais, "a quem compete investigar?", questiona o socialista Ricardo Rodrigues, lembrando que o PGR "é parte do sistema".

Anónimo disse...

Ricardo Rodrigues lamenta que as acusações de Pinto Monteiro apareçam "em termos genéricos", o que "faz com que todos apanhem por tabela". Para mais, "não me parece que [o que diz] seja verdade", diz o socialista que mais se tem dedicado no Parlamento às matérias do sector judicial. Em síntese, diz, "não subscrevo a afirmação".

Portas e Travessas.sa disse...

O Sistema Judicial, não quer e não deixa que as coisas funcionam - no caso das "escutas" é paradigmático.

O PGR - tem razão em muitos dos aspectos que aborda

O PGR, devia ser mais apoiado, em minha opinião - ou, o PS, está interessado que ele caía da cadeira?