- • Nuno Teles, 2003: o ano em que o Estado se endividou a mais de 10%:
‘(…) Um bom exemplo do possível trabalho que uma comissão de auditoria poderia escrutinar é o caso, razoavelmente bem conhecido, da venda de créditos fiscais e da segurança social ao Citigroup em 2003, liderada por Manuela Ferreira Leite. Esta foi uma operação ruinosa de antecipação de receitas fiscais (contabilizadas como receitas extraordinárias), que, segundo a estimativas do IDEFE (entidade avaliadora do negócio) nessa altura, significou, na prática, um endividamento de 1,765 mil milhões de euros do Estado português a mais de 10% de taxa de juro a dez anos (a taxa actual é de 7,5%). A operação é complicada e vale mesmo a pena ler o excelente trabalho do jornalista João Ramos de Almeida (aqui e aqui), feito numa altura em que os jornais generalistas ainda tinham bons suplementos de economia.
Contudo, o que é mais interessante é a escolha de financiamento em 2003. O Estado podia ter-se endividado nos mesmos montantes nos mercados de capitais a 4,375%, menos de metade do preço. Ou seja, estamos perante um negócio opaco e ruinoso, sem qualquer benefício para os portugueses e que só contribuiu para a aldrabar as contas orçamentais do Governo de então. Legítimo?’
• A. Moura Pinto, É preciso dizer a verdade, exigem eles.
• A.R., Relato
• Carlos Barbosa de Oliveira, Herman (de) Enciclopédia
• Eduardo Pitta, DEOLINDA À BRÁS
• Estrela Serrano, Truques, tipos, mentiras e porcaria…
• f., queremos um talibanato?
• Fátima Rolo Duarte, Tens medo da morte, tu?/300 anos depois?/Um povo menino./A CEE quer que cresçamos.
• Francisco Clamote, O homem que "anda às aranhas"
• José Ferreira Marques, Pingo Doce, o partido que faltava
• Valupi, Como punhais
e
• José Paulo Fafe, Por cima de patada... coice!
• LT, Et tu Marcelo?
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