Passos Coelho disse esta noite - horas depois de o partido que dirige se ter comportado como uma qualquer jota - ao país, compungido, que era preciso "acabar com a crispação política". Isto, atenção, vindo de alguém que se tem destacado ultimamente pela radicalização basista da linguagem usada, acusando o Governo de encenar uma "peça de teatro", de o país estar de “calças na mão”, ou de afirmar não estar desejoso de “ir ao pote” (Passos Coelho é, claro, bem secundado por gente como Marco António Costa, que afirma que o “Governo faz da aldrabice a sua principal arma política”; já não falo de Miguel Relvas, porque, no seu caso, qualquer imagem vale mil palavras).
2 comentários :
A ESCUMALHA ESTÀ DESEJOSA DE IR AO POTE.NUNCA SE OUVIU TANTA BACORADA JUNTA.FORÇA,COLIGAÇÃO PSD/CDS/BE/PCP!A VITÓRIA É CERTA!!!!VIVA A DIREITA PORTUGUESA!
Já que falamos de educação, deixem-me dizer que a atitude do Presidente da República, ao publicar no seu site a informação de que o 1º Ministro apresentara a demissão, é um grosseira falta de educação, para não dizer uma violação do respeito devido entre instituições.
(Algo que tanto gosta de apregoar e defender)
Cabia ao Presidente da República fazer o anúncio?
Ou caberia ao 1º Ministro fazê-lo, em primeira mão, quando se dirigiu ao País?
Por que razão o Sr. Presidente da República não soube conter-se e não esperou que fosse o 1º Ministro a dizer ao País que se havia demitido e as razões pelas quais o fez?
Não estamos perante uma decisão pessoal e que só ao 1º Ministro dizia respeito?
Não podia o Sr. PR esperar que o 1º Ministro percorresse o curto trajecto de Belém até S. Bento?
Porquê tanta pressa em ser ele (PR) a divulgá-lo?
Enviar um comentário