quarta-feira, março 23, 2011

Gente estranha

O Presidente da República transformou o seu discurso de posse numa moção de censura ao Governo. O PSD agarrou a deixa e provocou uma crise política.

Esperar-se-ia que Cavaco, após a ida à Assembleia da República para atirar a bomba, tivesse uma alternativa válida no bolso num momento tão delicado como este. Não tinha nada, como o seu silêncio ensurdecedor revela.

Os estroinas do actual PSD estão todos catitas por julgarem ter uma hipótese de se alçar ao Governo. Depois de terem encomendado programas a tudo o que passava a menos de 100 metros da São Caetano (Aguiar Branco, Carrapatoso, Catroga, Pedro Reis, Marques Mendes, etc.), é o programa do FMI que eles querem aplicar.

Que gente estranha é esta.

8 comentários :

Anónimo disse...

A coisa está preta. Agora já dizem que até se coligam com o PS - estranho se eles não negoceiam com o PS porque há-de o PS negociar com eles.

Até já dizem que a solução pode passar pelo PS, outro PS.

Cheira-me que as sondagens não estão a descolar - antes pelo contrário.


Mais, no fim de semana era ver Portas todo inchado... ora, o CDS só encolhe quando o PSD aumenta.

Já toda a gente começa a perceber a jogada da RASTEIRA.

Anónimo disse...

Enquanto o debate dura, os juros sobem!

A rapaziada acha que lixou o Sócrates. Vamos ver quem se lixa!

Anónimo disse...

É verdade, sstamos a caminho de ser entregues a uma doença degenerativa.

Anónimo disse...

é pote, é o pote

tornam-se estranhos perante a perspectiva de "agarrar" o pote

Anónimo disse...

Qual pote ? O PS já o esvaziou todo e pior, foi aos bolsos dos portugueses. Cambada de ladrões.

Anónimo disse...

Gente a bater com panelas na rua depois do anúncio da demissão. no meu humilde bairro... Acorda...

Anónimo disse...

Cá por mim acho melhor levantar o dinheirinho que está no banco... não sabemos por quanto tempo estamos ainda no euro.

Joaquim Camacho disse...

Joaquim Camacho
Mar 24th, 2011 at 0:47
Caso chegue ao Governo, uma das primeiras “reformas de fundo” de Passos Pomposo Coelho será a de organizar um concurso para alteração do nome do País, dado que “Portugal” é designação nitidamente desadequada e obstáculo à política de verdade de que a nação precisa.
Fontes fidedignas referem algumas propostas a apresentar a esse concurso, todas elas em adiantado estado de maturação. A saber:
“COMENTOGAL” é a proposta de Marcelo Rebelo de Sousa, que só por modéstia não quer sobrecarregar o júri com a alternativa “Alarvogal”.
“DEBATOGAL” é a proposta colectiva dos comensais residentes do programa “Prós e Contras” da RTP.
“CAVACOGAL” é a alternativa fortíssima da modesta criatura que abancou no Palácio de Belém.
Mas “POTEGAL”, resultante de uma iluminada inspiração de Passos Pomposo Coelho, é a hipótese com mais possibilidades de sucesso. A sua única fraqueza será, porventura, a necessidade de novo concurso, a curto/médio prazo, devido a esvaziamento rápido do objecto/conceito na base da designação.