Revisão da matéria dada em Maio de 2010:
Portugal teve o maior corte de funcionários públicos desde 2005¹
Cavaco, que deu os maiores aumentos aos funcionários públicos (nas vésperas das eleições legislativas de 1991), disse, anos mais tarde, que não havia outro remédio para reduzir as despesas com os trabalhadores do Estado senão esperar pacientemente que eles fossem morrendo.
Sócrates procurou seguir uma via menos fatalista. Apostando no aumento da produtividade dos serviços prestados pelo Estado, fechou as torneiras de acesso ao funcionalismo público: com a regra “por cada dois trabalhadores que saem, o Estado só admite um”, o anterior governo conseguiu reduzir 75 mil funcionários públicos, proeza nunca antes conseguida.
As estatísticas do Eurostat, que não incluem dados dos sectores da educação e saúde, revelam que Portugal foi o país da Zona Euro que teve o maior corte de funcionários públicos desde 2005. E, tanto quanto se saiba, não foi preciso condenar à morte ninguém, como sugeria Cavaco.
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¹ Via Porfírio Silva, num post intitulado à atenção de várias brigadas do reumático.
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