- A PALAVRA: CO-PAGAMENTO
- Os primeiros vinte e cinco minutos do debate entre Sócrates e Passos Coelho foram sobre a Saúde. Com o líder do PS ao ataque a dizer que o PSD quer obrigar os portugueses ao co-pagamento dos cuidados médicos no Serviço Nacional de Saúde. Sócrates repetiu a palavra uma dezena de vezes, mostrou artigos e entrevistas do líder do PSD a jornais e televisões e atirou para cima da mesa com o livro do aflito candidato a primeiro-ministro.
- POSITIVO - JOSÉ SÓCRATES
- O secretário-geral do PS está no Governo há seis anos, o País está em recessão e pediu ajuda externa. Apesar disto tudo, Sócrates conseguiu passar o debate ao ataque, foi eficaz e obrigou Passos Coelho a passar uma hora a dar explicações aos eleitores. Notável.
- NEGATIVO - PASSOS COELHO
- O PSD devia ganhar as eleições com maioria absoluta e Passos Coelho devia ter esmagado Sócrates no debate de sexta. Afinal, nem uma coisa, nem outra. Por culpa exclusiva de um líder que muda de opinião como quem muda de camisa. Como se viu sobre a Saúde.
António Ribeiro Ferreira, o jornalista mais insuspeito de ter simpatia por Sócrates, refere-se assim ao debate entre Sócrates e Passos. Só o DN continua estoicamente a defender ter assistido a uma grande performance do líder laranja.
David Dinis, que acompanha a campanha do PS, demite-se de a relatar, antes preferindo informar os seus estimáveis leitores de que encontrou os socialistas muito “esmorecidos”. Talvez se justifique lançar um repto a David Dinis (sabendo-se que ele lê o CC, pois já tem comentado os posts cá da casa): quer analisar passo a passo o debate?
PS – A fotografia de Sócrates, a que o Valupi já fez ontem alusão, é para repetir até ao fim da campanha, pois aparece hoje na edição em papel?
5 comentários :
O DN mudou porque está com ciumes do Correio da Manhã!
O João Marcelino, que considero um jornalista inteligente,e que no DN demosntrou que sabe fazer jornalismo sério, mudou abruptamente, a orintaçao editorial do jornal, certamente pressionado pelos maus resultados comerciais.
Mas não será pelo caminho da descaracterizaçao de um jornal de referência que chegará lá.
Muito menos pela via da tabloidização.
o Joaquim Oliveira devia ter cuidado com as pessoas que tem no DN
por este andar vai deixar de vender jornais (as vendas têm vindo a cair a pique)
ou será uma estratégia do Oliveira para acabar a curto prazo com o DN?
O Correio da Manhã não é o jornal da minha preferencia.
Reconheço, no entanto, que é um sucesso comercial e de vendas!
Claramente orientado politicamente, o CM sempre assumiu uma linha editorial proxima do PSD.
Foi sempre assim, desde os tempos do grande jornalista, seu fundador e primeiro director, que foi Vitor Direito.
Nao concordo com muito do que lá se escreve no que se refere à politica nacional e sempre achei de profundo mau gosto, os termos que o jornalista Antonio Ribeiro Ferreira, usava qdo pretendia criticar o 1º ministro.
Hoje, acho que ele é a pessoa mais insuspeita para escrever o que escreveu acerca do debate Socrates/Passos Coelho.
Não vou dizer que é o comentario mais lúcido, mas é seguramente de uma honestidade intelectual que enquanto leitor, não deixarei de registar.
Porque é isto que falta na comunicaçao social portuguesa: a liberdade de crítica mas com sentido de responsabilidade, ética profissional e honestidade intelectual.
Na mercearia o dono faz promoçoes e descontos tipo Belmiro que aumenta os preços para depois fazer 50%... Nos jornais não é possivel.Como não podem mudar de POVO.. A solução é procurar mudar de Governo... A novidade e se possivel incompetente dá mais lucro aos jornais... Lembram-se o que disseram os cartonistas quando da queda do Governo de Santana Lopes? lembro-me eu: que nunca tiveram tanto material... como nesses quatro meses. É nisto que aposta o João Marcelino. ou seja na Bagunça com Passos Coelho e o Pais que se lixe...
Vá lá, não fiquem tristes que o DN hoje redimiu-se: http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1858699. Digam lá se não parece o Michael J. Fox no 'Teenwolf'! Os gajos tem cá um jeito para apanhar os candidatos em poses fotogénicas...
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