terça-feira, maio 03, 2011

O eterno problema dos TPC

- Menino Eduardo, os trabalhos de casa?
- Ó sôtora... Sabe lá o que me aconteceu! Ontem esqueci-me do livro de Matemática no cacifo.

- Eduardinho, pode mostrar-me os trabalhos de casa?
- Tenho-os aqui. Ora deixe-me cá procurá-los... Devem estar no fundo da mala... Não encontro. Devem ter ficado em casa. Quer que os vá buscar?

- Eduardo, hoje temos TPC?
- Ontem tive uma grande dor de barriga. Foi terrível... Ainda bem que já estou melhor. Mas não consegui fazer.

- Oh Eduardo, então hoje não fizeste os trabalhos de casa porquê?
- Como é que a sôtora sabe? É que a minha tia foi para o hospital e eu depois fiquei nervoso e depois...

- Eduardo! Diga-me lá, qual a razão por que ainda não fez o Programa de Governo?
- Sabe lá a minha vida! Tenho andado aqui entretido a escrever cartas. Já vou na quinta. E tem resultado - até agora ainda ninguém percebeu que estas cartas são apenas uma estratagema. Eu sei lá por onde começar aquela coisa do Programa. Despejaram-me em cima quilos de papel, coisas sem ponta por onde se lhe pegue, banalidades, parvoíces autênticas... um martírio.

5 comentários :

Nuno disse...

Querem ser governo e passam o tempo a jogar às cartas! A credibilidade deste senhor diminui cada vez que ele abre a boca.

Anónimo disse...

Em tempos difícieis temos que saber com quem podemos contar. E só vemos 2 partidos e personalidades capazes de governar o Pais. E são Paulo Portas e José Sócrates. O PSD era o partido que trocava com o PS a governação do País. Já não é mais. Por incompetência, falta de jeito ou porque na realidade se trata não de um partido mas de vários partidos dentro da mesma sigla, Portugal não pode contar com o PSD. No meio deste desastre o Passos Coelho não é mais que vítima dos egos desmedidos dentro do PSD e será o próximo a ir borda fora daquele saco de gatos que é o PSD.

Jose Freire

Dédé disse...

Mandei-lhe uma carta em papel perfumado "Por ti sofre o meu coração" Num canto - SIM, noutro canto - NÃO E ela o canto do NÃO dobrou

Teófilo M. disse...

Carta:
texto em prosa escrito em forma de carta, poderá ser formal ou informal.
A carta compõe-se das seguintes partes:
Cabeçalho, abertura e texto e o respectivo fecho e deverá ser assinada, metida dentro de um envelope que se fechará e fará chegar ao destinatário, quer por via do serviço de correios, quer através de pessoa de confiança (nesse caso deverá ter aposta a indicação PMP).
Se a carta se destinar a ser publicada ao mesmo tempo que é entregue deverá ser chamada carta-aberta e não tem o mesmo espírito nem a mesma intenção.
Não deve ser utilizada em negoviações sigilosas ou delicadas sob pena de se tornar apenas uma medida confusa e apatetada de comunicação, ou então um aproveitamento político.

Diogo disse...

Muito engraçado :-)

Mas por aqui entretêm-se em discutir o acessório em vez do essencial...