terça-feira, junho 14, 2011

Uma bomba ao retardador
(explicada pelo Público após as eleições)



A peça de hoje do "Público" (link só para assinantes) destrói - a palavra é mesmo esta - a proposta do PSD de descer a Taxa Social Única em 4 pontos percentuais. Os autores vão ao ponto de escrever que nem que se "optasse pela ideia radical do FMI de cortar 16 pontos percentuais da TSU, a poupança seria de 3,2 por cento do custo médio de produção". Parece que esta estratégia do FMI para o país ganhar competitividade foi tão bem estudada como o programa do PSD.

Só resta uma dúvida: tendo em conta que as dúvidas sobre o impacto da proposta do PSD foram colocadas por elementos do governo cessante logo no dia em que ela foi feita; e que muito se escreveu sobre ela (aqui, aqui e aqui), por que motivo é que esta peça (com esta capa) é feita depois das eleições? É que entre o dia da proposta do PSD e as eleições passou um mês.
    Pedro T.

3 comentários :

Passostrocados disse...

É que o PUBLICO tem por hábito testar a credibilidade das fontes!
Não publica nada sem antes confirmar os rumores em noticia.
Os rumeores devem-lhe ter chegado de duas fontes: ou do interior do PPD
ou do FMI.
Não é lá que trabalha o ex-futuro da Manuela, Antonio Borges?
Como se sabe nenunha destas fontes sao crediveis, para o jornal do Belmiro!

Anónimo disse...

Outra coisa que estranhamente não foi mencionada durante a campanha é que a descida da TSU só traz vantagems na medida em que implicar baixa de preços dos produtos produzidos pelos sectores que irão beneficiar de tal medida, tornando-os mais competitivos. Ora os empresários omitiram essa parte e fazem crer que esta descida seria para todos e o valor poupado equivalente a ganhos de lucro(poupança, dizem eles). Limpinho.Dai a hesitação do PS em levar esta medida para a frente sem que previamente fosse feito algum estudo sobre os sectores que mais poderiam beneficiar e em que moldes.Mas a sede de pote era muita, não era?

RAFA disse...

O único que abordou o assunto com verdade foi o José Sócrates.Não percebo a admiração do dito jornal só agora vir com o estudo.Cada PAÍS tem ou vai ter o governo que merece. Foram avisados.AGUENTEM