quarta-feira, julho 06, 2011

A ida ao pote (pequenos flashes)

          "O PSD não está cheio de vontade de ir ao pote."
            Passos Coelho, em entrevista à RTP

Não há um pote. Há vários potes para diferentes destinatários.

Neste momento, há uma correria ao pote dos cargos em empresas públicas (ou em empresas que mantêm relações com o Estado) e de outras entidades públicas (como os reguladores), onde o PSD nunca deixou os seus créditos por mãos alheias. É bom saber agora que, enquanto se lança poeira para o ar com estórias da redução de ministros e de eliminação de governadores civis, se vai preparando a engorda dos órgãos sociais de instituições como a Caixa Geral de Depósitos, optando por modelos de gestão em que se perde de vista o número de administradores. Pondo numa balança, quantos ministros vale (em euros) um administrador da Caixa? E quantos governadores civis?

3 comentários :

Anónimo disse...

O pároco de Massamá já deve ter rebentado de tanto rir...

mariana alcoforado disse...

..enão contando com os estarolas que já lá estavam dos tempos do Cavaco e que io PS nunca os afastou.
Contem os que estão na RTP, rdp e Lusa.
Gajos que nunca tinham feito uma noticia na vida.

Foram promovidos ao topo da carreira.Os amigos do Marques MenTes foram nomeados directores e alguns, chegaram a administradores.

Houve um que na Lusa até roupas para a mulher comprava com o cartão de credito da empresa!

Outros receberam mais tarde indemnizações chorudas por rescisão amigavel....
e por tudo isto, se compreende que a RTP, RTPN e RDP tenham feito os fretes ao PPD que fizeram.
Agora vão receber reforços!

É fartar, vilanagem!

Teófilo M. disse...

A isto se chama cortar nas gorduras do estado...