quarta-feira, julho 27, 2011

O Governo tira da cartola os armazéns infantis

As regras para a construção de creches obedecem a estudos para garantir condições às crianças que acolhem. O ministro da Solidariedade e da Segurança Social entende que essas regras são questões burocráticas, que urge contornar.

Assim, para o actual governo, as regras são para simplificar, não para cumprir: onde antes era necessário que as salas tivessem um pé direito de dois metros, poderemos passar a ter 197cm, 186cm, 143cm…

O actual governo não se dispõe a criar mais creches, mas em acomodar mais 20 mil crianças nos espaços existentes. Ainda haveremos de ver Mota Soares a defender que as crianças podem fazer a sesta em pé. É tudo uma questão de ultrapassar burocracias, transformando as creches em acolhedores armazéns.

9 comentários :

Júlio de Matos disse...

As declarações do Ministro (e também esta crítica precipitada...) são ainda muito vagas de pouca importância. Há felizmente muito por onde "facilitar" e adaptar, nas regras burocráticas, atendendo à situação de aperto em que o País de encontra. E não apenas nos equipamentos sociais e de ensino. Ou o óptimo já não será inimigo do bom? Vamos esperar que haja o necessário bom-senso e aguardar as medidas concretas, para depois então sermos críticos, na medida em que tal se justificar.

Anónimo disse...

atendendo à situação de aperto em que o País de encontra.

Só se for para mim, porque nos tachos, é cá uma rebaldaria (CGD)!

Rosa disse...

Nós já estamos fartos(E ainda só passou um mês...) de coisas pouco claras e mal explicadas...creio não ser por ingenuidade dos governantes mas por má-fé...començam com umas "teses" vagas e imprecisas e, com o "benefício da dúvida" concedido pregam-nos com medidas bem gravosas...temos que estar mesmo de"pé atrás"...o panorama começa a ser preocupante...

Anónimo disse...

Aumentar as vagas sem aumentar a despesa, é estranho!!!!
Este aumento não implicará mais funcionários?
Que algumas instalações aguentem mais ocupação, acredito, mas sem mais funcionários, acho muito arriscado.

Maria

Anónimo disse...

É precisamente por serem anunciadas de um modo vago e impreciso que nos deixa de pé atrás.Precebe-se que de facto o ministro têm assim uma ideia por alto mas não sabe como concretiza-la. E que tal descobrir primeiro como a concretizar ( ou não dependendo da viabilidade da ideia ) antes de se meter a anunciar vacuidades?

Teófilo M. disse...

Eu julgava que o Cristo tinha sido o último com habilidade e prática na multiplicação dos pães e dos peixes. Não me digam que já o levaram para o governo!

Manojas disse...

Quem votou neles tem que lhes aguentar o "estado de graça". Eles sabem isso e vão-se aproveitando.

Olimpico disse...

Pois...se considerarmos, que a ocupação, são de crianças, acreditar nas palavras do Ministro, é acreditar em GAMBOZINOS, ou aceitar o "JULIO DE MATOS".....Hospital psiquiatrico.( digo eu...)

NB:Já são muitas dúvidas, para continuar a dar o beneficio da dúvida.....

CUIDADO Zé, alguém, já anda a preparar um governo com grande "amplitude térmica".... depois, não digas que não avisei....

Júlio de Matos disse...

Estimado Olímpico, eu nunca dei qualquer "benefício da dúvida" a este Governo que, por mim, nunca teria sequer existido.