- 'O dr. António Barreto, com a autoridade da sua barba profética e da sua castidade política, disse que Portugal poderia não vir a ser um país numa Europa diferente e, presumivelmente, reformada. Isto enervou algumas pessoas que se enervam com tudo e mesmo o sr. Pinto da Costa do FC do Porto apareceu na televisão pálido e tremente de terror. Não sei, palavra a palavra, com a exactidão devida, o que o dr. Barreto achou por bem comunicar à pátria. Nem percebi com toda a clareza onde ele queria chegar. Mas percebo, pelo menos, que não percebi nada. Há três possibilidades. Ou o dr. António Barreto se estava a referir a Portugal como nação, ou seja, como entidade cultural, e, nesse caso, não tem razão. Ou se estava a referir a Portugal como Estado soberano, e, nesse caso, desde o século XVII que não tem razão. Ou se estava a referir à autonomia económica de Portugal, e, nesse caso, nunca teve razão.'
sexta-feira, outubro 14, 2011
"Com a autoridade da sua barba profética"
• Vasco Pulido Valente, Vamos desaparecer? [hoje no Público]:
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3 comentários :
Este Barrete não tem credibilidade.Por isso está no pinguço.Já ninguém o leva a sério.
Cherchez la femme.
Mais oui, je vous accord...
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