- • Pedro Lains, Crise dos 30?:
‘Nem por isso. A ideia de que estamos a pagar agora os erros dos últimos trinta anos é que é o erro dos últimos trinta anos. Ou, pelo menos, um forte candidato. Ao contrário do que a contabilidade estática erradamente mostra, Portugal "sempre" precisou de financiamento externo. Aliás, as economias convergentes "sempre" precisam de financiamento externo. As economias convergentes, note-se bem. E porquê? Bem, por causa dos mercados. Se são convergentes, têm níveis de produtividade mais baixos e potenciais de produtividades marginais mais altos. Isto é, estão abaixo da média e cada unidade que se acrescenta é maior do que a anterior. É essa a definição de "convergentes". Nesse caso, o capital rende mais e paga mais e por isso vem de fora. Isto mais ou menos, que bem explicado levava um caminho maior e releituras (da minha parte, claro). E a isso acrescem os movimentos autónomos de capitais, vulgo, as remessas. Bem, mas se a economia da questão não se entender muito bem, entenda-se o que a história mostra e é isto, mais ou menos: (…).’
• Domingos Farinho, Como cortar na função pública, estilo XIX Governo Constitucional
• Francisco Seixas da Costa, Portugal (1)
• Jean de Quatremer, Euro : Angela Merkel et Nicolas Sarkozy mettent en cause l’héritage
• Jumento, Finalmente a direita a sério
• Paulo Pedroso, Uma visão sobre as subvenções vitalícias de políticos e os seus actuais benficiários intersticiais
• Rui Peres Jorge, A tragédia grega em pequenos passos
• Valupi, A minha política é o trabalho
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