domingo, novembro 06, 2011

“Apenas mais uma das vozes que tomou conta do espaço público e que fala de um país que só eles conhecem”



• Pedro Marques Lopes, A terra que jorra leite e mel:
    ‘Aqui há atrasado assisti a um muito edificante debate na SIC Notícias entre o ex-ministro Campos e Cunha, cavalheiro que descobriu a sua discordância com o caminho da anterior governação no momento exacto em que deixou de poder acumular o salário de ministro com a sua pensão, e João Salgueiro que não conseguiu, durante o seu mandato como presidente da Associação Portuguesa de Bancos, vislumbrar qualquer sinal de irregularidades no BPN. Como não podia deixar de ser, a dada altura da conversa lá veio o pregão da actualidade, o nosso conhecido "vivemos acima das nossas possibilidades". Exemplificando essa verdade absoluta, João Salgueiro expõe o argumento definitivo demonstrativo da irrefutabilidade da tese vamp: "Olhem para os carros que para aí andam."

    Não é que não seja do conhecimento geral o problema que o antigo candidato à liderança do PSD tem com carros, especialmente com a rodagem de um certo Citroën no distante ano de 1985, mas esperava um bocadinho mais do senhor.’

3 comentários :

Anónimo disse...

Enfim, 2 moralistas de meia-tigela.

Anónimo disse...

Os tipicos "olha para o que eu digo e não para o que eu faço". As televisões estão a abarrotar de palhaços destes ultimamente. Se estivessem a mentir ainda se aceitava, mostrava que tinham noção da realidade, apenas a escolhiam mascarar. O problema é que estas sumidades acreditam que estão realmente com a razão, que todos menos eles vivemos acima das suas possibilidades e que portugal é um fosso de sanguessegas e preguiçosos que não querem trabalhar. E com criaturas destas sinto-me tentada a concordar.
Não percebo porque se perde o tempo a dar-lhes tempo de antena...

Anónimo disse...

Mais um excelente post.

Alguém neste país sabe dizer para que serve ou serviu a SEDES do inefável João Salgueiro? O dinheiro, a vaidade ...e uma enorme vontade de servir Portugal e os portugueses! Pobres senhores... Tão cheios de sabedoria volátil... como os mercados.

Angelo