- ‘Entretanto, o ministro foi anunciando soberanamente decisões várias no que se refere à RTP e à Lusa, algumas totalmente absurdas. Quando, teoricamente, devia ter esperado pelo relatório do tal "grupo de trabalho". Demonstrando assim claramente que o relatório para nada serviria. Até porque o ministro tinha posto no "grupo de trabalho" gente de quem esperava que dissesse o que ele queria que fosse dito.
Uma vez publicado, o dito relatório deixa o leitor informado perplexo! Terão os autores o mais elementar conhecimento da história, da socioeconomia e do direito dos media na Europa? É que falam apenas nos Estados Unidos e no Brasil para fazer uma afirmação inexacta, a somar aliás a outras inexactidões. Até chegarem a "recomendações" tão absurdas como pôr a RTP Internacional na dependência do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Ou suprimir a ERC: Portugal seria assim o único país da Europa Ocidental a não dispor de entidade de regulação (embora em Espanha só haja entidades de regulação "autonómicas"). Propondo uma "auto-regulação" que seria o mais curto caminho para todos os abusos. Propostas de gente que pouco ou nada sabe sobre media...’
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