domingo, novembro 13, 2011

Que não existam dúvidas: é o maior conflito institucional entre um primeiro-ministro e um Presidente da República da história da democracia portuguesa

• Pedro Marques Lopes, Consenso? Qual consenso?:
    ‘Temos assim dum lado Passos, Merkel e Sarkozy e do outro, entre muitos, o Presidente da República portuguesa.

    Que não existam quaisquer tipos de dúvidas: é o maior conflito institucional entre um primeiro-ministro e um Presidente da República da história da democracia portuguesa. Não estão em causa escutas, guerras sobre competências, estatutos administrativos de regiões, aborto, presidências abertas, leis de responsabilidade extracontratual do Estado ou outras. Não será comparável sequer à diferença de pontos de vista quanto à equidade na distribuição dos sacrifícios. Não, numa questão em que se decide o futuro de Portugal e de gerações de portugueses, a vida ou morte do euro e do projecto europeu, há duas opções diametralmente opostas e os nossos dois maiores responsáveis políticos portugueses estão em campos opostos. Mais, não hesitam em defender de forma intransigente as suas tão díspares visões e apregoam-nos aos quatro ventos.’

7 comentários :

Olimpio Dias disse...

Desculpe, Pedro, mas o senhor está equivocado.O presidente está simplesmente a tentar descalçar a bota que calçou ao provocar uma crise politica nomeio de uma tempestada economico-financeira gisgantesca. Atirou o país para as mãos de uns escuteiros, só para satisfação do seu ódio a Sócrates. Cobardemente agora foge =as suas responsabilidades, sabendo o que aí vem.
"Está para nascer quem seja mais honesto que eu". E o Pedro, pelos vistos, acredita nisso. Acredita que foi "por acaso" que a lucidez do presidente de hoje foi tão frouxa antes de 5 de Junho, acerca do cerco ao euro e da dimensão da crise?
São pessoas como o senhor que se esquecem com tabta facilidade que foi este mesmo Cavaco o pai do monstro e nu ma deturpação grosseira da história da nossa economia colam os defices todos aos "últimos 15 anos".
Basta de ingenuidades e branqueamentos. Até de crimes de gravidade sem memória.
Poupem a República e a democracia.

Anónimo disse...

Desculpe a inistencia, Pedro. Qual era exactamente o "lado" do Presidente Cavaco quando Sócrates dava tudo por tudo para alertar contra as investidas dos mercados? Nessa altura o senhor não descortinou um grandessissimo conflito institucional?
Pretende branquear a acçâo vergonhosa, rancorosa e antipatriótica de Cavaco?

Anónimo disse...

O Presidente da República a cumprir o seu papel.

Dédé disse...

É só fumaça!

Anónimo disse...

pois, isto ainda acaba num governo de iniciativa presidencial com a bruxa ao volante, aí o cavacóide sente-se vingado e pode morrer em paz.

Anónimo disse...

Concordo plenamente com o Olimpio.Cavaco não acordou agora para a crise. Fez tudo para derrubar Sócrates e conseguiu. Só que pensou que dominaria esta cambada de estarolas e governaria por interpostas pessoas. Enganou-se porque ,apesar de estarolas ,eles não são parvos e tropedearam-lhe os planos. Agora chegou a hora de Cavaco os derrubar a eles e a missão já começou.

sepol disse...

Chamem o Futre e fica a caso resolvido!!!