terça-feira, dezembro 20, 2011

Candidato ao Prémio Pessoa 2012




Sobre o convite de Passos Coelho para que os professores emigrem, o licenciado em ciência política Miguel Relvas fez a seguinte declaração:
    “Quem tem uma visão conservadora e desadequada da realidade não consegue acompanhar aquele que é o sinal dos tempos. (…) [A emigração] faz parte da nossa história. A nossa cultura, a nossa tradição e a nossa história demonstram que sempre que temos uma visão universalista nós temos sucesso.”

7 comentários :

Francisco Clamote disse...

De mal a pior...

Anónimo disse...

oh Miguel Relvas, dê o exemplo !!!
EMIGRE.
para não sentir saudades, leve os " outros " consigo.

Anónimo disse...

Baboso dum corno! Emigre, sim, enquanto é tempo, o emplastro...

Anónimo disse...

Mas este idiota pensa que o português médio é assim tão pouco inteligente? Quer fazer passar umas voltinhas lá por fora para gozar o fim da adolescencia ou para enriquecimento pessoal por um fluxo contante migratório deste país?Percebe ele o que é emigrar por necessidade e empurrado por uma pátria madastra em oposição a um ou dois anos lá fora em mestrados e demais cursos? Oh imbecil, se assim fosse já há muito que não havia habitantes neste país.A emigração não se faz para se deixar de ter " uma visão conservadora e desaquada da realidade" faz-se por necessidade financeira e por falta de saidas no país de origem.
Mas que esterco de pensamento o destes estarolas! Até me está a custar acreditar que estas criaturas possam de facto pensar assim...Tanta pequenez naquelas cabeças...

Anónimo disse...

O homem tem formação de vendedor de cuecas... só que agora não exerce, é ministro.

arebelo disse...

Dois vómitos,o estarola propriamente dito e a matéria putrefacta que ejacula.Razão tinha a Dra.Ferreira Leite quando o deixou a chorar baba e ranho nas escadas da AR,ele e mais o laparoto alegadamente 1ºministro.

Fernando Romano disse...

Esta tirada é emblemática do caráter e da formação política e cultural deste jagunço político.

Percebe-se que se aventurou a um floreado. Quis enquadrar a nossa "visão universalista" (quereria dizer vocação...?), de que lhe devem ter falado na escola primária, num contexto mais simbólico, mítico e histórico, que nada tem a ver com a tragédia da nossa emigração. Percebe-se que este Capataz quis mergulhar nas profundezas dos fatores da nossa identidade, do pensamento filosófico português, da nossa experiência, da nossa cultura e aflorar mesmo alguns desígnios messiânicos, relacionados com o quintoimperismo sob o reinado de Jesus Cristo, deve ter querido ir por aí, não me admirava nada que tivesse lido uns versos de Pessoa (que ele agora joga na retranca, leva tudo redigido, mas até no ler revela o seu cérebro empedernido e triste de tanta bruteza). Confunde a Rota do Cabo com emigração, a emigração para o Brasil como esplendor da pátria, a emigração durante o Estado Novo como momento alto do nosso coletivo. Emigrar agora é modernismo, é maturidade - "visão universalista"... Se já por lá andam 5 milhões...

Mas sofro, sinto-me frustrado por ver a minha pátria entregue a esta cambada, a estes bandos épicos, de que o Capataz M. Relvas foi o ajuntador a troco dos despojos deste nosso Portugal, cujo governo conclama de novo que não cabemos todos cá dentro, para garantir que uns poucos continuem a mamar nas tetas da Vaca Nacional. Já fui emigrante e sei que o espelho, às vezes, nos revela um rosto onde correm algumas lágrimas sem sentido aparente. A Pátria continua a ser ainda o único espaço de garantia da nossa afirmação, liberdade e identidade. Portugal tem tudo para sermos todos felizes cá dentro.

Apelos à emigração só podem partir de canalhas. E nós temo-los agora no Governo. Pujantes e descarados.

Tenho saudades de um Primeiro Ministro.