sábado, março 03, 2012

É mais fácil tirar o CAA da Nova Democracia do que a Nova Democracia do CAA

A arruaça de extrema-direita na Assembleia da República não ficou sem resposta:

6 comentários :

Anónimo disse...

Este CAA é uma alforreca com óculos. Não foi a arrastadeira Gonçalves que um dia falou na alforreca Passos Coelho? Agora estão todos no mesmo aquário."DÉLICIA".

Francisco Clamote disse...

Todas as que caiam em cima de CAA não não se perdem. Haja quem, como Junqueiro, não as desperdice.

Manuel Pacheco disse...

Sempre que posso assisto ao Canal Parlamento. Gosto de estar a par do que se passa na Assembleia da República e da política em geral. Umas vezes concordo com que ali se discute outras não, quer na forma quer no conteúdo.
Foi lema de campanha por parte do PSD que se fossem governo não iam usar o passado como arma de arremesso. Que a sua governação ia mostrar como se faz política e o passado era passado.
Nada mais falacioso. Não há dia, quer seja na Reuniões Plenárias ou nas Comissões de Inquérito, que não venha uma acusação à governação anterior. Aliás, o nome de José Sócrates é mais pronunciado que alguns deputados ali presentes. Chega até ser ridículo. Já vai em oito meses que está fora da política e é mais falado que qualquer ministro ou secretário de estado.
No PS há poucos deputados para o defender. Parece que têm vergonha da governação de José Sócrates. Enquanto estavam a governar não saíam do pé dele. Esperavam benesses. Agora que não é primeiro-ministro renegam a sua defesa. Faz lembrar quando o cão tem sarna... até as pulgas fogem dele.
Mas este lamento não é extensivo a todos os deputados do PS. Ainda ali existe quem diga em alto tom que tem honra e orgulho em ter feito parte do governo de José Sócrates. Refiro-me a José Junqueiro. E, dá gosto ver a forma e conteúdo com que o fez. Assim fossem todos.
Por que dá asco ouvir o que se ouviu do deputado do PSD, Carlos Abreu Amorim, sobre José Sócrates e do seu governo. Nada mais fácil que falar de pessoas ausentes. O que ele não contava era com a reacção por parte de José Junqueiro na defesa da honra por parte da sua bancada. O que lhe foi dito nunca lhe passou pela cabeça ouvir. Mas as verdades são para ser ditas no sítio e na hora.
Quando se tem um passado como Carlos Abreu Amorim tem não é exemplo para dar lições de governação e moral seja a quem for e muito menos a José Sócrates. Mas a valentia destes senhores é malhar em quem está ausente. Depois ouvem que são para-quedistas, que ora estava no PND, CDS e agora aterrou no PSD. O mais extraordinário estava para se ouvir sem que Carlos Abreu Amorim reagisse a esta célebre frase: sem coluna vertebral e fez um discurso rente ao chão - só faltou a José Junqueiro dizer que ao contrário dos suínos ele não precisa do arganel.

Anónimo disse...

O homenzinho deve ter coluna.
Mas convenhamos que, para alimentar toda aquela enxúndia que rodeia a coluna, não deve ser fácil.
Há que ser "flexível" para ver em que partido está o alimento mais à mão.
Agora no PSD resfolga.

Anónimo disse...

Só se perderam umas Queirosianas bengaladas no lombo farto do porcino deputado.

Fernando Romano disse...

Manuel Pacheco,

Ia escrever um comentário, mas o seu diz, no essencial, o que iria escrever.

Apenas acrescento: não só não defendem José Sócrates, como não defendem excelentes ministros seus, como, por exemplo, Mariano Gago e todo o trabalho que desenvolveu no seu ministério. Só um exemplo.