- ‘(…) Num momento em que começava a recuperar a sua imagem política, abalada por acontecimentos recentes bem conhecidos, o Presidente mostrou ao país a sua pior face: a de um homem ressentido, sequioso de ajustar contas com o passado e com uma enorme e incompreensível necessidade de se autojustificar. E, provavelmente ainda mais do que quando ele se queixou sobre a sua pensão, faz sentido perguntar se Cavaco Silva tem capacidade para fazer o seu principal dever como Presidente: unir o país. Mas o que vemos cada vez mais é um Presidente que parece estar perdido no labirinto da sua própria solidão.’
sábado, março 10, 2012
“O que vemos cada vez mais é um Presidente que parece estar perdido no labirinto da sua própria solidão”
• Editorial de hoje do Público:
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2 comentários :
Três aspectos:
1- Sem dúvida que Cavaco tentou autojustificar-se em relação ao que não fez, mas principalmente tenta prevenir-se quanto ao futuro, ao que já não conseguirá fazer, quando "tudo isto" arrasar - a culpa nunca pode ser dele, será do "malvado" do Sócrates.
2- Com esta atitude, Cavaco dá ao Governo um novo ânimo - abre-lhe a luz verde sem mais impedimentos - pode fazer tudo o que quiser, ele Cavaco nada pode agora fazer, o "malvado" é o culpado.
3 - É curioso que o texto seja uma espécie de crónica (muito pobre por sinal!)do primeiro ano do segundo mandato - Março2011 a Março2012 - e nada diga sobre o período de vigência (e malfeitorias) do actual Governo, e sobre as suas próprias tergiversações sobre sacrifícios, cortes de subsídios, etc.. É quase tudo dedicado ao ano de 2010, e este governo ocupou metado de 2011.
Andam a fumar liamba no Público? Já agora convidem o João Marcelino para um charro.
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