• Daniel Amaral, O novo tratado:
- ‘Estava à espera de uma discussão acalorada sobre estas exigências, mas ninguém ligou. O que se tem discutido é apenas se elas devem ou não ser inscritas na Constituição. Eu entendo que não. Os limites ao défice e à dívida têm implícitos tratamentos diferentes: a dívida é uma tendência; o défice pode ser maior ou menor, desde que a tendência se mantenha. E as sanções pelo incumprimento são de tal modo gravosas que o melhor é evitá-las.
Projectemos então os números, admitindo à partida um PIB de 100 e uma dívida de 110. Se o PIB crescer à taxa de 2% ao ano em volume e outro tanto em preço, o PIB nominal ao fim de 20 anos será de 220. E se o défice for de 0,5% ao ano, todos os anos, a dívida acumulada será de 125.
Então a dívida face ao PIB cairá para 57%. Aqui têm: a solução está no crescimento económico, até hoje tão vilipendiado. E a própria inflação pode ajudar.
Que diz a isto o Governo?’
3 comentários :
Crescimento económico? Sabem lá eles o que isso é! Contrataram um especialista que veio directamente do Canadá mas que , para além ,do livro que escreveu e dos pastéis de nata para exportação, não tem uma ideia.
"De peste pestilenta morreu Bartolomeu Tomásio a quem alguns médicos deram, por sofrer desta doença, uma purga tão violenta que, por isso,em pouco espaço de tempo, desgraçadamente trocou a vida pela morte".
(AMATO LUSITANO)
Eis, o paradigma dos nossos (des)governantes!!!
Nem mais : morreremos da " cura", não da doença.
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