quarta-feira, agosto 29, 2012

Ó Álvaro, lê isto e vai-te aos peões do ‘nuclear’ no Conselho de Ministros

• Tiago Julião Neves, Energéticos retrocessos:
    ‘Na última década, Portugal conseguiu alcançar uma redução histórica da sua dependência energética - de 87,2% em 2005 para 76,8% em 2010 - devido sobretudo a uma maior utilização de fontes endógenas de energias limpas. Em 2010 essas fontes satisfizeram mais de metade - 52,7% - do consumo de nacional de eletricidade (dependendo dos anos, a eletricidade representa entre um quarto a um quinto da energia total consumida em Portugal).

    A estratégia para a energia é uma estratégia para a economia e exige uma abordagem transversal e integrada. A aposta nas energias renováveis e na eficiência energética foram as escolhas políticas chave num passado recente, para cumprir o objectivo de construir um modelo energético mais racional e sustentável económica, social, territorial e ambientalmente.

    A redução do endividamento externo, a limitação da exposição à volatilidade de preços dos recursos fósseis, a dinamização de um ‘cluster' industrial de excelência, a criação de milhares de empregos especializados, a descentralização da produção eléctrica, a distribuição de riqueza nas regiões mais desfavorecidas e a redução das emissões de CO2, são exemplos de que o investimento nacional nas energias renováveis foi uma opção política responsável e consequente.

    Irresponsável é a sua suspensão abrupta e a tentativa de colar às renováveis a imagem das "rendas excessivas" e a responsabilidade pelo défice tarifário.

    Investir em energias renováveis contribui para estancar a mais inaceitável das rendas excessivas: os milhares de milhões de euros que pagamos todos os anos para importar recursos fósseis que queimamos com tecnologias ineficientes, que geram reduzido emprego e riqueza, e que agravam os nossos problemas ambientais e afundam o nosso défice público.

    Em 2011 o saldo importador de produtos energéticos foi de 7.100 milhões de euros, o equivalente a 4,1% do PIB a preços de mercado e a 7 anos de cortes de subsídios de férias e de natal na Administração Pública.’

6 comentários :

Teófilo M. disse...

Não era o exilado que defendia este tipo de energias? Era, não era! Coitado só cometia erros...

Anónimo disse...


Ainda havemos de saber a verdade toda sobre a obssessão socrática pelas renováveis cheira-me a algo mas a verdade virá ao de cima por enquanto o Zé Povo vai arrotando a pagar o devaneio dos iluminados da socratice.

Anónimo disse...

este «acessor» anda muito activo depois das férias!! deve achar que converte ao actual governo quem aqui vem. é mesmo abébias! lena

Anónimo disse...

A importância das energias renovaveis - http://www.spiegel.de/international/europe/how-wind-energy-is-transforming-denmark-into-a-modern-marvel-a-849227.html
Sócrates estava certo

Anónimo disse...

Deixem o "indigente" das 03:01:00P.M. a falar sózinho que ele , rápidamente se cansará de escrever para o boneco.

Anónimo disse...

A aposta nas energias renováveis é objetivamente uma estratégia política de longo prazo que deve ser ponderada pelo governo, na medida em que, numa economia global, pode tornar-nos menos dependentes e mais competitivos (para além das demais vantagenscassociadas).

Aquela estratégia está a ser implementada na Dinamarca, tendo o alemão Der Spiegel reconhecido o valor político da aposta dinamarquesa neste setor energético. Vale a pena ler o artigo (aliás já citado num comentário anterior), disponível aqui:

http://www.spiegel.de/international/europe/how-wind-energy-is-transforming-denmark-into-a-modern-marvel-a-849227.html