• Pedro Adão e Silva, À ALTURA DAS CIRCUNSTÂNCIAS? [na última edição do Expresso]:
- ‘É assustador que, no momento em que é preciso realizar um esforço de austeridade adicional de seis mil milhões de euros em 2013 (numa leitura conservadora, o resultado dos dois milhões de euros de desvio face ao orçamentado em 2012, os dois milhões de euros correspondentes aos cortes de subsídios e pensões irrepetíveis e os dois milhões correspondentes à diminuição do valor do défice em 1,5 p.p. de 2012 para 2013, a que estamos obrigados), Passos Coelho se dedique a uma longa digressão sobre a regra de ouro (que a Espanha consagrou com o insucesso conhecido) e que, perante a espiral recessiva que vivemos, se limite a dizer que vamos ultrapassar a crise “custe o que custar”.
Podemos sentir-nos confortáveis quando a Europa enfrenta uma convulsão política profunda em torno do papel do Banco Central Europeu com um primeiro-ministro que não percebe o que se está a passar ou, mais grave, finge que nada de relevante está a ocorrer e o que importa é fixarmo-nos no nosso “regabofe” doméstico como forma de iludir um brutal retrocesso civilizacional?’
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