quarta-feira, agosto 29, 2012

Uma abébia para os autarcas

O populismo tem os seus custos. O rapaz de Massamá (a história do quarentão construída para as eleições) vai ter de continuar a passar férias na Manta Rota, muito embora cercado de polícias em uniforme de banho. Os governantes vão ter de continuar a viajar em “turística” (nos voos de meio curso), muito embora a TAP seja uma companhia que tem a delicadeza de os convidar a estender as pernas em “executiva”.

Mais complicado é enfrentar a impaciência dos boys: a promessa de que ninguém poderia ganhar mais do que o primeiro-ministro está feita em cacos. Uma atrás da outra, o Governo concede o “regime de excepção” às empresas públicas. E quando a lei não o permite, altera-se a lei — como aconteceu com o Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público, agora equiparado a empresa pública, não tendo os seus gestores de ficar amordaçados pelas restrições anunciadas por Passos Coelho naqueles incansáveis ataques de populismo.

Os autarcas — que vão ver extintas as empresas municipais cujas receitas próprias não sejam atinjam metade do volume de vendas — já sabem desta abébia?

4 comentários :

Anónimo disse...

Perdão. Vamos lá chamar as coisas como nos ensinaram: com este governo não há excepções. Há , isso sim, adaptações. Ou já se esqueceram ? ( quando as palvras não servem, mudam-se. Estão no governo,logo são donos das palavras) .

Anónimo disse...

São os donos da mentira...só que, as proximas 100 mentiras é para o ano 2018, com contrato de longa duração.

Se a mentira pague-se imposto, ó meus caros... estavamos salvos

Piruças

Anónimo disse...

"""Estas medidas põem o país a pão e água. Não se põe um país a pão e água por precaução.""

Quem disse isto...quem foi?

Piruças

Anónimo disse...

quem foi o doutor que disse isto

""Estamos disponíveis para soluções positivas, não para penhorar futuro tapando com impostos o que não se corta na despesa.""


Hà Doutor assim é falar