domingo, setembro 09, 2012

Vender à pressa os anéis nem sempre salva os dedos

Tão diferentes que eles são

      ‘Dois traços de carácter político do primeiro-ministro ajudam a entender as propostas em cima da sua mesa para o futuro da RTP. Primeiro: não pretende controlar os media e está-se genuinamente nas tintas para o que eles dizem. Há da parte de Passos Coelho um positivo desprendimento quanto a ver na RTP um instrumento e um salva-vidas do poder.

      Apesar de tão invulgar (é a primeira vez que acontece em décadas), esta característica tem passado despercebida de notícias, análises e comentadores, o que só se entende, em parte, pelo facto de o ministro para a área, Miguel Relvas, ser nisso o seu contrário.’
        E. Cintra Torres, membro da ‘comissão Relvas’ para o serviço público de televisão

Não é a sabujice em relação a Passos que impressiona. É, antes, a circunstância de os próprios pregoeiros da direita darem o Dr. Relvas como um caso arrumado.

1 comentário :

Anónimo disse...

A meu ver é o contrário. É a sabujice em relação a Passos Coelho que é relevante. Até porque bastaria (bastará) remover o Relvas para que ficassemos (fiquemos) com o tal desprendimento franciscano de Passos em relação à comunicação social.

Politicamente a mensagem é clara: removam o Relvas para que possamos prosseguir com o plano do Relvas (do Passos).

João.