• Constança Cunha e Sá, Sem alternativa?:
- ‘Pelo caminho, como é óbvio, caíram as famigeradas gorduras do Estado, uma bandeira sempre içada pelos iluminados que nos governam. Como caíu a possibilidade de qualquer reforma da Administração Pública. Ao fim de mais um ano, o governo conseguiu a sublime proeza de acabar com quatro Fundações e parece estar em vias de fundir meia dúzia de freguesias, depois de ter recuado estrondosamente na eliminação do número de Câmaras – um esforço hercúleo do ministro Miguel Relvas, devidamente apoiado por vários caciques locais e pelo aparelho do PSD.
Durante duas semanas, com Conselhos de Ministros de vinte horas, os partidos da coligação tentaram, em vão, colmatar um trabalho que, por estranho que pareça, devia ter sido feito desde que entraram em funções. Sem resultados visíveis. Ao contrário do aumento dos impostos, que qualquer pessoa com a 4ª classe consegue vislumbrar, o corte na despesa exige trabalho, preparação e competência, algo que nem o ministro das Finanças, com a sublime formação que o país “generosamente” lhe forneceu, é capaz de pôr em prática. Assim, chegamos a um Orçamento em que ninguém acredita, elaborado às três pancadas, entre avanços e recuos, onde sobressaíram medidas que nunca chegaram a ser estudadas.’
2 comentários :
O que Constança Cunha e Sá escreve é óbvio, mas é um texto pobre.
Pobre e serôdio. É assim como a lenga-lenga do Narciso: só fala quando já não é preciso.
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