1. Passos Coelho deslocou-se a Bucareste para o Congresso do Partido Popular (a direita europeia). É-lhe dada a oportunidade de fazer uma breve intervenção, na qual afirma: “Se olharem para o caso português, verão claramente que estamos a lidar com os actuais problemas, mas também a definir o enquadramento correcto para evitarmos problemas similares no futuro. Nunca mais voltaremos a estar nesta posição. É isso que quero sublinhar.” No período de perguntas e respostas que se seguiu à sua intervenção, Passos Coelho desdisse de imediato o que tinha acabado de ler: “Somos todos políticos e sabemos que não há ninguém que possa prometer que nunca cometerá um erro no futuro.”
Passos Coelho leva a sua indigência ao ponto de nem sequer saber o que está escrito nos discursos que lê? António Pires de Lima, presidente do Conselho nacional do CDS, sustenta que estamos em presença de um caso de “impreparação”.
2. Desmontado o circo em Bucareste, Passos Coelho voa para Bruxelas. Dever-se-á imputar à lendária impreparação de Passos Coelho o que se passou no Conselho Europeu?
Ora os países do Sul fustigados pela crise, com o apoio de Hollande, alertaram os parceiros da União Europeia para o impacto social da crise económica nos respectivos países, reclamando, por um lado, o alívio das medidas de austeridade e, por outro, a necessidade premente de adopção de estímulos ao crescimento e ao emprego.
Um a um, todos os dirigentes europeus foram defendendo os interesses dos seus países até que chegou a vez de Passos Coelho se pronunciar. Perante o espanto geral, o alegado primeiro-ministro disse não ter nada para dizer.
Poderemos, neste caso, encolher os ombros e voltar a desculpabilizar Passos Coelho em resultado da sua “impreparação”? Ou a posição assumida em Bruxelas, que trai os interesses do país e dos portugueses, podem e devem ser catalogados já numa categoria distinta?
A verdade é que a “impreparação” de Passos Coelho tem custos elevados para o país: desde logo, porque Portugal fica isolado, agarrado às saias da Sr.ª Merkel, enquanto a Espanha, a Itália, a Grécia, a Irlanda e a França já agendaram, entretanto, encontros para tomarem medidas conjuntas.
É assim que o governo fomenta a credibilidade externa do país?
4 comentários :
Este governo confira de dia para dia um bando de criminosos lesa pátria.
Estes sim, devem ser presos e levados á barra dos tribunais por crimes cometidos contra o estado portugues.
E o Ingles perfeito do passos coelho?? Temos 1 primeiro ministro que fala ingles pior que a minha sobrinha de 11anos!!
JASUS!
Apenas para esclarecer que PPC ate decisao em contrario em eleiçoes continuara a ser PM de Portugal. Que custe a muita gente ter sido derrotada estrondosamente em 5 de Junho nao tenho duvidas mas um regime democratico funciona assim. PPC ´´e o PM e essa do "alegado" so demonstra o mau perder de uma certa gente que durante 6 anos pensavam que o pa´´is era um quintal do regime socratico.
Quem foi - o aldrabilhas, pinoquio dos 7 costados que disse isto:
"Aqueles que são responsáveis pelo resvalar da despesa têm de ser civil e criminalmente responsáveis pelos seus actos." .
Por favor prendem este artista variedades e ponham-no a pão água.
Guarda Nocturno da S. Caetano
Enviar um comentário