segunda-feira, outubro 15, 2012

O pai do “monstro”

Infografia na primeira página do Público

O único período em que a carga fiscal diminuiu em democracia aconteceu com Sócrates. Cavaco, por seu turno, fê-la subir por aí acima a partir de 1985 (de 26% para 31,8% do PIB). Já antes, quando fora ministro das Finanças de Sá Carneiro, Cavaco tinha aberto os cordões à bolsa para que a Aliança Democrática vencesse as eleições legislativas, o que esteve na origem da intervenção do FMI em 1983.

9 comentários :

Anónimo disse...

é uma vergonha. esta criatura abjecta devia ser presa. a sorte do gajo é viver num país de mansos.

ou talvez não.

qualquer dia um gajo com tendências suicidas (e parece que se matam 1.000 e tal por ano cá no burgo) ainda fica para a história por levar um destes criminosos com ele.

james disse...

Gaspar apresenta proposta de OE para 2013 às 18h.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=584117

Já não aguento mais conferências de imprensa deste monocórdico gajo; ainda por cima há-de vir cheio de jet lag, o que vai tornar tudo mais decadente, humilhante e insuportável.

PQP

james disse...

Não se trata de impostos, mas de dívida pública:


HISTÓRICO DA DÍVIDA PÚBLICA PORTUGUESA

Governo de Pinto Balsemão 1983 – aumento de 75%
Governo de Mário Soares 1985 – aumento de 80%
Governo de Cavaco Silva 1995 – aumento de 350%
Governo de António Guterres 2002 – aumento de 51%
Governo de
Durão Barroso e Santana Lopes 2005 – aumento de 28%
Governo de José Sócrates 2010 – aumento de 49%
PSD/CDS 453% - PS 180%
Instituto da Gestão da Tesouraria e do Crédito Público
http://www.igcp.pt/

Rosa disse...



O que nos vale é a linguagem clara dos números...

Anónimo disse...

James,

Se eu aumentar de 1 para 2 aumento 100%....se aumentar de 100 para 101 é apenas um aumento de 1% apesar do aumento absoluto ser exactamente o mesmo.

Cuidado com as percentagens. Este bando de incompetentes que nos desgovernam não precisam de falsos argumentos para os caracterizar.

james disse...

Anónimo de seg Out 15, 09:07:00 p.m.,


Se eu cometi alguma inverdade, faz favor retifique-me.

Fico a aguardar.

ahp disse...

A propósito de Cavaco ter aberto os cordões à bolsa no Governo de Sá Carneiro. Se bem me lembro - estou a recorrer apenas à minha memória - Cavaco foi Min. das Finanças num governo mais ou menos interino, à partida destinado a durar apenas um ano, para o fim do qual estavam marcadas eleições. Cavaco gastou à tripa forra para que a sua coligação AD as ganhasse, como veio a ganhar. Só que depois o 1º ministro delas resultante - creio que era Balsemão - convidou-o para continuar no cargo, mas ele não aceitou! Não quis pagar a fatura do seu despesismo! Já então tinha o vício de sacudir a água do capote!

Anónimo disse...

ahp,

quem ganhou as Legislativas de 5 de Outubro de 80 foi Sá Carneiro, não Balsemão, que nunca ganhou eleição nenhuma.

Balsemão só foi 1º-Ministro, pela AD vencedora a 5 de Outubro, porque Sá Carneiro morreu em Dezembro seguinte e a AD não pôde contar com um homem de mão na Presidência, já que o seu candidato foi derrotado por Eanes, na altura apoiado pela Esquerda parlamentar.

Sem Sá Carneiro ao leme e sem um Presidente feito com a maioria, Cavaco de facto declinou, porque sabia que os tempos que se avizinhavam eram difíceis.


Tão difíceis, que passados dois anos o Balsemão atirou a toalha para o tapete, apesar de manter a maioria absoluta na A. R., e teve de pedir ajuda ao FMI - e lá voltou o PS a apanhar os cacos, até ao momento em que o "pote" voltou a ficar apetecível, com os fundos da então CEE, e o PSD de imediato fez caír Soares para se alapar ao bem-bom.


E aí, sim, Cavaco já estava de novo disponível para voltar à ribalta, onde ficou, na prática, até hoje...

Anónimo disse...

Este post é puro populismo, muito desinformado.

O peso dos impostos no PIB em Portugal é muito inferior ao dos outros países europeus (na Dinamarca é de 50%, imagine-se!) http://economia.publico.pt/Noticia/peso-medio-dos-impostos-cobrados-em-portugal-abaixo-da-media-europeia-1547009