segunda-feira, outubro 22, 2012

Os deuses devem estar loucos

• Tomás Vasques, Os deuses devem estar loucos:
    ‘Neste momento de putrefacção do governo, temos um primeiro-ministro que abdicou, por incompetência, do exercício das suas funções, permitindo que o ministro da Finanças lhe ocupasse, de facto, o cargo. Vítor Gaspar, no seu autismo, dá-se ao luxo de humilhar politicamente o líder do partido da coligação que sustenta o defunto governo e, na passagem, o Presidente da República, cujo comportamento, diga-se, não merece melhor. Voltando ainda a Hamlet, Passos Coelho, desorientado, está a assumir, ao mesmo tempo, nesta tragédia que nos espreita, o papel de coveiro e de cadáver. O verdadeiro Príncipe, Vítor Gaspar, depois do desastre, regressará a uma qualquer instituição europeia incólume, como se não tivesse levado um país à desgraça. O único drama é que a maioria dos portugueses paga caro estes desvarios de um governo que já está morto e enterrado.’

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