domingo, novembro 18, 2012

Com a secção laranja no Governo, o DN substituiu-a pela publicidade institucional?


Não fosse a circunstância de a Universidade de Columbia ter sido trasladada para o Canadá, poderia dizer-se que a página 35 do DN, inteiramente por conta do Álvaro, tinha sido obra do próprio Ministério da Economia. O guião não é especialmente sofisticado: enfatizando que o Álvaro “é um independente sem apoios partidários”, está justificado que ele se tivesse tornado uma presa fácil para os abutres. E quem são as aves de rapina que se alimentam do Álvaro? Estas:
    • Vítor Gaspar, que lhe arrancou a gestão do QREN;
    • Paulo Portas, que se antecipou e guardou para si a internacionalização da economia e a diplomacia económica;
    • António Borges, que arrebatou as privatizações, potes e afins;
    • O Dr. Relvas, que não deixou por mãos alheias o “emprego jovem” (mas não se interessou pelo desemprego jovem, já nos 40 por cento); e
    • Silva Peneda, que se viu obrigado a assumir pontes entre os parceiros sociais.
Mas não se pense que “esta retirada de competências” pôs o Álvaro a contar moscas no gabinete: ele não se tem poupado “no lançamento de ideias para o País.” Portanto, o responsável do ministério de maior dimensão criado após o 25 de Abril está transformado assim a modos que em director de um gabinete de estudos. Devia retomar o blogue para divulgar as suas elucubrações.

4 comentários :

Anónimo disse...

esperemos que se fique pelo gabinete, tudo o que sai daquela cabecinha têm o condão de se tornar em chacota nacional.

pergunto-me já agora como vai esta sumidade empurrar para a frente a sua brilhante ideia do IRC a 10% para empresas enstrangeiras a investir em Portugal, se o querido lider é totalmente desfavorável a negociações com a Merkl e ao que quer que cheire minimamente a bater o pé á união europeia?Não pode ser alvarinho, se começamos a exigir condições de crescimento lá se vai a imagem do bom aluno, e lá vão os mercados voltar (? não estão já?!) as costas ao portugalzinho humilde e pequenino.

Tenham santa paciencia, que se demitam .já que claramente esta gente não têm unhas para a tarefa de governar Portugal.Se tivessem um pingo de vergonha naquelas fuças mentirosas já o tinham feito. Em bloco.

Anónimo disse...

Não é só a transladação da U. De Columbia para o Canadá! A rede de mercadorias de alta velocidade - não existe em parte nenhuma do mundo - é anedota de igual calibre!

Anónimo disse...

O Alvarinho era Prof, na Universidade Fraser, na British Columbia, Canadá. Os alunos escreveram coisas pouco agradáveis sobre ele na net. De forma geral, achavam que as aulas do homem eram uma perda de tempo porque o fulano tem ventoínha en vez de cabeça e debitava várias opiniões contraditórias por hora. Deve ser bem medíocre para meter licença sem vencimento e fazer parte dessa choldra governamental. Quando essa pilhéria de mau gosto acabar, o Álvaro é provável que não v eja o seu contrato renovado na Univ. No Canadá, não é de bom senso nem de bom gosto misturar a academia com a política.

Anónimo disse...

o que aqui deve ser assinalado não é o álvaro (nós já sabemos o flop que ele é ilustrando perfeitamente o provincianismo dos nossos jornalistas que fazem logo um bico ou um minete a qualquer estrangeirado(a) que por aqui aparece). o que deve ser realçado mais uma vez é o sabujismo do dn ( depois dizem que os jornais vão à falência). mas também não se pode esperar grande coisa de um jornal onde o director semana após semana, para fazer editoriais, coloca a cabeça junto breguilha do passos ou dos ministros.