quarta-feira, novembro 14, 2012

Viagens na Minha Terra

    • Filipe Nunes, Uma mulher do outro mundo:
      ‘Acaba de aterrar em Lisboa uma mulher que «vem de outro mundo, literalmente falando». É neste registo “twilight zone” que Paulo Rangel descreve Angela Merkel, num documento biográfico que o Expresso publicou este sábado. O planeta distante a que se refere Rangel é o «outro lado do muro de Berlim». É certo que Merkel nasceu em Hamburgo, mas a família mudou-se para a antiga RDA logo em 1954. De acordo com o homem que lhes fez as mudanças, «só havia dois tipos de pessoas que iam para Leste nessa altura, os comunistas e os completos idiotas». Não consta que a família pertencesse à categoria dos comunistas.

      Ainda assim, a passagem obrigatória pelas juventudes comunistas da RDA explicará que a alemã Merkel tenha hoje a simpatia de se dirigir ao polaco Tusk em russo. Ou que tenha aparecido em Atenas com a mesma farda do jogo Alemanha 4, Grécia 2. Por estas e por outras, neste momento, nas reuniões do Conselho Europeu, já só resta um chefe de Estado e de governo que gosta de se sentar ao lado de Frau Doktor Merkel: Pedro Passos Coelho, muito apropriadamente apelidado por ela como «the nice guy».

      A revista New Statesman chama-lhe «o mais perigoso líder alemão desde Hitler». (…)’
    Francisco Seixas da Costa, Nós e a senhora Merkel:
      ‘(…) pode acusar-se a Alemanha, cujo peso se sabe ser determinante no processo decisório europeu, de não ser sensível à necessidade de se associar a algumas medidas tendentes a aligeirar os efeitos desta cura financeira, quer em Portugal quer em outros Estados que atravessam circunstâncias similares. Mas faz parte do dever de pedagogia, em especial de quem tem obrigação de olhar para além da "espuma dos dias", explicar e fazer entender aos portugueses que a senhora Angela Merkel apenas exprime e objetiva, na sua prática política, aquilo que entende serem os interesses que a Alemanha, certa ou errada, entende dever defender. É que convém não esquecer que os governos dos países, de todos os países, são eleitos para promoverem os seus interesses, não os dos outros. E também lembrar que é para isso que, para além da Alemanha, também foram eleitos governos nos outros países.’

    • AFN1982, Há aqui qualquer coisa que me escapa
    • António P., O dia seguinte
    • A.R., Um presidente, uma maioria absoluta, um governo
    • Eduardo Pitta, CARMONA & MERKEL
    • Jorge Bateira, Não aprenderam nada com a História (II)
    • José Simões, Ich bin ein grande cromo
    • Nicolau Santos, O barco é lindo mas não flutua
    • Nuno Pires, Era importante controlar o défice
    • Nuno Teles, Mais tempo, mais dinheiro e menos dívida
    • Paulo Granjo, Equivalência à cadeira de pseudo-jornalismo canalha II
    • Paulo Pedroso, Uma pergunta aos rasgadores unilaterais de memorandos e O eterno retorno do erro sectário do Bloco de Esquerda

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