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— A ideia foi minha, ouviram!? |
O PS mostra-se disponível para discutir a reforma do Estado, mas não aceita iniciar a discussão com uma meta fixada de quatro mil milhões de euros para
o corte das despesas as poupanças do Estado. Pois muito bem: a direita, que é muito prática, adapta a estratégia de desmantelamento do Estado Social.
Assim, o ministro das Finanças passou, ontem à tarde, pela Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública e ensaiou um novo discurso: “
Reforma do Estado e cortes de quatro mil milhões de euros estão relacionados, mas são coisas diferentes.” Gaspar fica com a responsabilidade de fazer
o corte as poupanças, mas recusa-se a revelar aos representantes do povo português as medidas que constam da folha de Excel sem antes obter a concordância dos representantes dos credores externos: “
Não vou fazer qualquer comentário, nem agora para a semana, sobre temas que estarão a ser discutidos no quadro do 7.º exame regular.”
Também ontem, mas à noite, o alegado primeiro-ministro desvenda a outra parte do plano. A
“refundação” reforma do Estado fica a cargo do ministro que tutela os Negócios Estrangeiros: “
O Governo irá apresentar um guião dessa discussão muito proximamente. O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros ficou com o encargo de apresentar perante o Governo e o país esse documento de guião de toda a discussão para a reforma do Estado.”
Aqui chegados, Gaspar, com a sua folha de Excel, é incumbido de
cortar poupar e Portas, amarrado curto para prevenir estados de alma patrióticos, é incumbido de fundamentar
os cortes as poupanças. E que faz o PS, estando em causa a “refundação” do Estado Social (por mais que Passos Coelho procure meter no mesmo saco as funções de soberania, como o “
modelo das forças de segurança e das forças armadas”)?
2 comentários :
http://www.youtube.com/watch?v=hV76KXU1x6g&feature=youtu.be
O PS continua sem fazer oposição ao governo.Com esta atitude torna-se cumplíce das politicas do Passos e do Gaspar.
É muito provável que não consiga ganhar as próximas eleições. O povo parece parvo mas às vezes sabe o que não quer.
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