Estão recordados da conferência “Pensar o futuro – Um Estado para a sociedade”, na qual a “sociedade civil” iria dar os seus contributos, à porta fechada, para a “refundação” do Estado, ou seja, para o corte de quatro mil milhões de euros? Pois bem, muito embora a “sociedade civil” tenha ocupado um edifício público para a realização da conferência — o Palácio Foz —, a conferência teve um custo de 11 mil euros, suportados integralmente pelo Governo, ou seja, por si, caro leitor contribuinte.
O Moedinhas, secretário de Estado adjunto do (alegado) primeiro-ministro entende que é a coisa mais natural do mundo que as travessuras da “sociedade civil” tenham o respaldo do Governo.
3 comentários :
ganda moldura com uma sardinha e uns trocados, da série para mais tarde recordar
Parecem o Luís XVI e a Maria Antonieta em Versalhes, antes de "testarem" a lâmina de uma guilhotina com o cachaço.
Em Itália, um tolo barbudo de direita armado em ultra-liberal (importação de lixo ideológico norte-americano fora de prazo) chamado Oscar Giannino, foi apanhado a mentir no CV, à moda do Relvas. Até aqui, nada de novo.
A diferença é que o imbecil de Itália é (ou melhor, era) cabeça de lista de um partido às eleições legislativas italianas do próximo fim-de-semana; nem eleito foi, portanto.
Em Itália - mesmo com todos os problemas de corrupção política que se conhece - demitem-se ainda candidatos, na Alemanha têm vergonha e, mesmo se Ministros, demitem-se, como fez Karl-Theodor zu Guttenberg; por cá, mantêm-se de pedra e cal, sem um pingo de vergonha, reclamam quando levam com umas cantorias e ainda tentam cantar, desafinando e com sorriso amarelo e parvo.
Mas o Sócrates é que era a raiz de todos os males, claro. Os tolos de direita é que são uns santos e o sacrossanto ultra-liberalismo/anarco-capitalismo contemporâneo é que são bons, obviamente.
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