quinta-feira, maio 09, 2013

Gaspar e os despedimentos no Estado: as diferenças entre 2011 e 2013

• Tiago Antunes, A purga:
    ‘Em 17 de Outubro de 2011, Vítor Gaspar deu uma entrevista à RTP, onde afirmou que “não há possibilidade de fazer rescisões amigáveis com o tipo de dimensão para resolver um problema deste tipo. Isso é simplesmente inexequível. Estamos a falar de números enormes e seriam certamente números muito chocantes [...] entre 50 e 100 mil. Para haver uma rescisão amigável é necessário pagar compensações e portanto o efeito imediato não existiria, uma rescisão amigável pode custar mais do que manter um trabalhador no ativo".

    Este era o Vítor Gaspar de 2011. O de 2013 acha perfeitamente viável efetuar agora uma purga de 30 mil funcionários públicos, com o objetivo de chegar aos 100 mil até ao final da legislatura. Face à gravidade da situação, sejamos absolutamente claros e não poupemos nas palavras: a medida em causa é desnecessária, irracional, ineficaz e contraproducente. (…)’

1 comentário :

Anónimo disse...

Se for feita como o governo pretende, usando a mobilidade especial de uma forma distorcida e dolosa, pode ser feito sem custar um tostão ao estado.
simplesmente se espera que o trabalhador baze pelo seu próprio pé, com o detalhe delicioso de nem sequer lher terem de pagar subsidio de desemprego.
genial!
se o tribunal constitucional pensava que ia descansar o resto deste ano, pode tirar o cavalinho da chuva.