quarta-feira, maio 29, 2013

Gaspar “reconhece” erros

O ministro das Finanças afirmou hoje na Assembleia da República que, “numa crise com esta dimensão, cometer erros é inevitável", tendo depois reconhecido: "Certamente que eu sou responsável por vários erros, tentei corrigir alguns (…)”. Este mea culpa poderia ser um bom princípio… se Vítor “não eleito coisíssima nenhuma” Gaspar tivesse indicado que erros entende que cometeu, por que só “tentou corrigir alguns” e se teve êxito nesse propósito de “corrigir alguns”.

PS — Depois de se esquivar a dar quaisquer esclarecimentos sobre os anunciados cortes para a refundação do Estado, Vítor Gaspar fez na sua intervenção final umas insinuações a correr sobre o memorando inicial da troika. Preparando-se então para abandonar, todo lampeiro, o parlamento, não o fez sem antes levar nas orelhas de Vieira da Silva, que lhe recordou o difícil contexto decorrente do chumbo do PEC 4. Em todo o caso, é extraordinário que Gaspar apareça agora a criticar o memorando quando se tem vangloriado de estar há dois anos a cumpri-lo escrupulosamente.

2 comentários :

Nem todos somos cordatos e pacíficos disse...



Este chavalo é um merdas.


Nem para passar um atestado de incompetência ÓBVIA a si próprio serve.


Incompetente, burro, azémola, vai-te embora daqui enquanto podes saír pelas tuas patas, meu.

josé neves disse...

Vieira da Silva deveria ter recordado ao toikiano Gaspar a cagança do negociador do PSD Catroga quando afirmava ufano de heroicidade que graças a ele o Programa de ajustamento tinha ficado que nem uma luva.
Claro, naquela altura era que nem uma luva para Passos iniciar os passos rumo ao empobrecimento e miséria sob a capa da troika.
E não contentes com a dose duplicaram-na para agora, face ao descalabro, arranjarem bodes expiatórios. E os bodes expiatórios, claro, são sempre o Socrates e o PS por tabela com o sempre "hesitante" Seguro.
Valha-nos os Silvas, o Medina e o Galamba para defender a honra do PS.


V.da SIlva, Medina, Galamba,