segunda-feira, maio 13, 2013

O poder está na ponta da espingarda

Tempo de abrir excepções: Aguiar Branco admite que a passagem dos militares à reserva poderá manter-se nos 55 anos de idade e justificou eventual decisão com o facto de poder não haver grandes poupanças com o aumento da idade de passagem à reserva para os 58 anos. Este é um governo terrorista, mas não é parvo.

1 comentário :

sim sim disse...

É tempo de abrir excepções? parece neste caso que não há nada a dizer, caso se confirme, o que não acredito. Convem lembrar que os militares durante a vida activa não têm direitos de cidadania. Será que ningém se lembra disso? Coloca-se tudo no mesmo saco. Como se todos os que trabalharam no Estado, fossem iguais. Ninguém se preocupa com as condições de trabalho durante uma vida dos militares, aí puderam ser diferentes de quem trabalha no privado. Aos militares, para além da sujeição a especiais deveres, são subtraídos direitos de cidadania conferidos aos restantes cidadãos (incluindo os funcionários publicos), nomeadamente: (disponibilidade permanente para o serviço, i.e., mobilidade sem quaisquer restrições, sem direito a horas extraordinárias, e a fazer greve). E, para além disso, são impostas restrições no âmbito mais vasto dos direitos, liberdades e garantias – limitações aos direitos de: liberdade sindical, expressão, reunião, manifestação, petição coletiva, capacidade eleitoral passiva, representação coletiva no foro judicial. E agora devem ser tratados na Reserva e Reforma como se não tivessem passado por isto tudo? passaram uma vida de excepções...portanto não tratem da mesma maneira o que é diferente.