terça-feira, maio 14, 2013

Os despedimentos na Função Pública e o Estado Social

Sócrates no último domingo

4 comentários :

Anónimo disse...

5 ESTRELAS, como sempre....

Anónimo disse...

Á ofensiva deste Governo sobre a função pública e sobre os aposentados e reformados é um verdadeiro atentado contra o Estado de Direito Democrático.
Comparado com a subversão em curso, o suposto e invocado apoio de Sócrates à compra da TVI pela PT - que serviu de base à instauração de um processo contra Sócrates e seu Governo - foi uma brincadeira. Aliás, até cabe aqui perguntar por onde andam agora, tão distraídas, certas personalidades que nessa altura se mostraram tão diligentes na defesa do Estado de Direito!
Pois o que se passa agora, tudo tão estranho e tão bem combinado - notícias às pinguinhas despejadas nos jornais, anúncios públicos de Passos Coelho e Paulo Portas, entrevista do SEAP Rosalino a confirmar "a pedido" de Gomes Ferreira a retroactividade dos cortes nas pensões da CGA, anúncio e apresentação com pompa e circunstância do encomendado relatório da OCDE - tudo uma bem delineada e executada operação, que eu chamo de golpe ou atentado contra o Estado de Direito Democrático, encenado e pomposamente apelidado de "Reforma do Estado".
Pois o que deveremos chamar a uma operação como a que visa cortar as pensões dos aposentados da CGA, sob a capa da harmonização desse regime com o da de Segurança Social, mas com a tão propalada RETROACTIVIDADE?
A pretensão de conferir efeitos retroactivos a uma alteração legal que afecta um direito fundamental dos cidadãos aposentados como é o direito à pensão, consagrado na CRP, artigos 62.º e 63.º, não é uma tentativa de atentado contra o Estado de Direito?
Alguém me explique então o que isto é.
ET: Num país que tem os melhores técnicos e especialistas em variadíssimas especialidades, engenheiros, médicos, enfermeiros, etc., certamente formados por professores de altíssima qualiadde, ouvir citar os relatórios do FMI e da OCDE como bases para a "Reforma do Estado" causa-me arrepios, indignação, vergonha, enfim ... vómitos!

Aniceto sem Rosário disse...



Estamos todos nauseados, caro anónimo. Mas isso só já não chega.


É preciso dar o passo decisivo: a primeira vassourada para a grande desinfecção de que este País carece.


Não podemos esperar pelo Cavaco, nem pelo Seguro, muito menos pelo palhaço do Portas.


Agora é a sério: somos nós, ou eles, os facínoras!

"Antes bom burro que ruim cavalo" disse...

Em vez de mandar-mos milhares de funcionários “competentes” para o desemprego com a ajuda das chefias (pouco alfabetizadas e excedentárias), deviam-mos era concentrar no essencial: O PAÍS NÃO JUSTIFICA PAGAR SALÁRIOS OBESOS A MILHARES DE “TIRANOS OBSOLETOS” QUE ENTOPEM O SERVIÇO PÚBLICO. Baixem-nos o vencimento e coloquem-nos a trabalhar como funcionários normais – de onde nunca deviam ter saído. Isto é uma medida racional, não prejudica ninguém e saímos todos a ganhar com uma Administração Pública mais moderna e amiga dos cidadãos.