- ‘(…) a renegociação não é suficiente; é preciso libertar recursos para desenvolver uma política industrial que permita graduar e qualificar o perfil da nossa estrutura produtiva. E para libertar recursos é necessário reduzir (de forma significativa) os encargos anuais com o serviço da dívida, o que necessariamente exige a sua reestruturação. E desde que represente uma redução substancial dos encargos anuais, a reestruturação pode assumir as mais diversas formas. No entanto, no quadro do euro, uma renegociação do programa de ajustamento e uma reestruturação da dívida pública, por si só, não bastam para desenvolver uma política industrial verdadeiramente eficaz; precisamos igualmente de negociar com os nossos parceiros europeus a suspensão, durante um período limitado de tempo, de algumas regras da concorrência e do mercado interno europeu, para que Portugal possa proteger alguns sectores considerados estratégicos, quer seja através de proteccionismo selectivo e temporário, quer seja através de subsídios à exportação. Mantendo-nos no quadro do euro, só desta forma conseguiremos desenvolver a nossa indústria e ter futuro.’
quarta-feira, maio 29, 2013
Uma alternativa
• Pedro Nuno Santos, Uma alternativa:
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1 comentário :
Nada disso. «Não precisamos nem de mais tempo, nem de mais dinheiro» (Passos Coelho dixit).
«O maior problema de Portugal é a falta de credibilidade de José Sócrates. Basta removê-lo do Governo e Portugal voltará a crescer» (Manuela dixit).
«Os jovens devem levantar-se num sobressalto cívico e salvar Portugal» (Palhaço rico dixit).
«Não precisamos de subir impostos, nem de austeridade, muito menos de confiscar os Subsídios de férias e de natal. Temos é de cortar nas gorduras do Estado» (cantilena do catroga, do medina caganeira e de muitos outros avôs cantigas).
Pois. Viu-se. Vê-se. E ver-se-á.
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