segunda-feira, junho 03, 2013

Unidos no não, e agora?

• Mariana Vieira da Silva, Unidos no não, e agora?:
    ‘Há uns meses, o PS e o BE de Caminha reuniram-se e decidiram passar das palavras de união ao ato de coligação. Conciliaram divergências, identificaram o adversário comum, definiram políticas concretas em torno das quais fariam campanha, primeiro, e governariam a cidade, depois. Semanas mais tarde, a mesa nacional do BE chumbou essa proposta.

    À esquerda, não se trata tanto de resolver a equação se é mais o que nos une ou aquilo que nos separa. Une-nos muito, sempre que a direita governa. Separa-nos muito, também: a visão do Estado Social, ora como conquista, ora como vítima dos últimos 39 anos; a Europa, ora como projeto ora como fatalidade; uma agenda económica que ora nada quer reformar, ora nem sempre soube ser uma alternativa às direita (e convive demasiado bem com uma regulação fraca, com paraísos fiscais). Resolver estes bloqueios: o da visão do Estado social, o da Europa, o de uma agenda alternativa e progressista seria essencial para passar da união no protesto, para a união no projeto.

    Mas talvez fosse mais fácil começarmos numa qualquer Caminha.’

1 comentário :

ignatz disse...

não me parece boa ideia ir com a esquerdalha para a caminha, os gajos fazem um cú de boi quando são chifrados em público (ministro pinho), o melhor é comê-los à sorrelfa.