sexta-feira, agosto 30, 2013

Ensaios sobre a demência [1]

    ‘Por que razão muitas empresas resistem a admitir novos trabalhadores? Porque os encargos decorrentes da admissão de mais um assalariado são, por exigência do contrato de trabalho, excessivos. Com efeito, a entidade empregadora fica de tal modo onerada, ante o Estado, a Segurança Social e o próprio trabalhador que, muitas vezes, não é comportável um tal encargo financeiro.

    Mas há uma fácil solução: basta desregular o compromisso laboral, em benefício dos agentes sociais, ou seja, substituir o contrato de trabalho tradicional pela união livre de patrão e operário. Se há liberdade, sem compromisso, para o amor, porque não para o trabalho?! Se o proletário é, etimologicamente, o que gera filhos e quem os faz faz por amor, reconheça-se-lhe a mesma liberdade, sem obrigações, na actividade laboral.’
      Gonçalo Portocarrero de Almada (padre do Opus Dei e vice-presidente da Confederação Nacional das Associações de Família), A hipocrisia do contrato de trabalho [hoje no Público]

10 comentários :

joao disse...

Ora aqui está a opinião de um grandecíssimo filho da puta

Anónimo disse...

Como é que os chefes de família arranjam o sustento dos filhos ?

james disse...



Este idiota, em vez de andar a "salvar almas", pugna, antes, por defender a empresa dele, a Opus Dei.

Que grandececíssimo filho da puta, acompanhando o João.

ignatz disse...

"Como é que os chefes de família arranjam o sustento dos filhos ?"
como se isso tivesse alguma importância, quando se pensa em deus a fome desaparece e nos momentos de hesitação uma hóstia resolve a situação. o problema está na interpretação da parábola com atribuições etimologicas abusivas aos proletas para trabalharem por amor.

Anónimo disse...

Ora aqui está mais um malandro que dava um bom chefe do PSD.

Anónimo disse...

Será que na Opus a desregulação é o pão nosso de cada dia?

O espírito de seita é terrível..

Anónimo disse...

este animal tem uma virtude: diz em público o que outros pensam mas não falam

Anónimo disse...

triste imagem dá esta malta da opus dei da Igreja.

Anónimo disse...

Vá lá que o cabrão conseguiu conter-se e não dizer aquilo que realmente queria dizer, que devia ser o trabalhador a pagar ao patrão para poder trabalhar.
Já agora, a Zita deve ter adorado o que o asno disse.

Manuel Galvão disse...

Se isto fosse assim nenhum empregador dava nunhum emprego.

Um trabalhador semi-qualificado custa muito mais a um empregador na Alemanha (em França ou Inglaterra) do que a um empregador em Portugal. Os patrões desses portugueses a trabalhar no estrangeiro acham que eles são produtivos. Os de cá não acham porquê?