• Eduardo Cabrita, Avaliação de domingo:
- ‘Para o Bloco e o CDS, partidos de eleitores de sofá sem entrosamento territorial, estas são eleições penosas. O CDS terá alguns autarcas à boleia do PSD e tentará mostrar com alguns dissabores causados ao parceiro que nem todas as afrontas são "irrevogáveis". O PCP aposta na guerra surda ao PS, no voto de protesto e no desinteresse para cantar vitória em caso de uma qualquer inversão de duas décadas de declínio no poder local.
Mas a questão decisiva é a de ver como os candidatos envergonhados do Governo conseguem sobreviver ao voto de censura ativa ou abstencionista. Ou como o PS consegue superar as dúvidas em torno de opções internas de perfil baixo traduzindo em votos o grito de basta. O peso dos candidatos dissidentes será uma expressão inconsequente do mal-estar com o sistema político.
Com Lisboa com Costa, é no Porto que se joga a noite. Menezes é o símbolo do vale tudo de uma direita que não se está a lixar para as eleições.’
Sem comentários :
Enviar um comentário