Escrevi, em 22 de Setembro do ano passado, um post intitulado A mulher de César Crato, a revolução cultural Pingo Doce e o futuro da investigação em ciências sociais, no qual dava conta do assalto à Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), em especial ao Conselho Científico das Ciências Sociais e Humanidades (CCCSH). Para tanto, Nuno Crato colocou no Conselho Científico gente tão distinta como João Carlos Espada, Rui Ramos e a sua própria mulher, Luísa Araújo.
Há uns dias, Diogo Ramada Curto escreveu no Público/Ípsilon um artigo intitulado O Inverno da investigação, no qual denunciava que a investigação em Humanidades e Ciências Sociais (CSH) está à beira de uma “hecatombe vinda de cima — suscitada por uma enorme desorientação e por erradas escolhas políticas”. Sendo inegavelmente um artigo de leitura obrigatória, aqui fica uma passagem:
Hoje, no Público, André Freire escreve sobre Nuno Crato: o facilitismo e a cruzada ideológica, voltando a fazer alusão à hecatombe que está a assolar a FCT. Eis um extracto do artigo:
Há uns dias, Diogo Ramada Curto escreveu no Público/Ípsilon um artigo intitulado O Inverno da investigação, no qual denunciava que a investigação em Humanidades e Ciências Sociais (CSH) está à beira de uma “hecatombe vinda de cima — suscitada por uma enorme desorientação e por erradas escolhas políticas”. Sendo inegavelmente um artigo de leitura obrigatória, aqui fica uma passagem:
- “No que respeita às ciências sociais e humanas, há dois aspectos interligados que podem ajudar a perceber as referidas faltas de autonomia e autoridade. Refiro-me à remodelação do Conselho Científico na mesma área, que se politizou partidariamente e para o qual o ministro da tutela começou por nomear a sua própria mulher e um amigo de juventude, director de um centro de investigação sempre mal classificado pela própria FCT. Bem mais importante ainda é mencionar que o número de contratos foi reduzido para metade. Ou seja, se em 2012 foram dados cerca de 20% do total dos contratos às ciências sociais, este ano os mesmos passaram para quase 10%.”
Hoje, no Público, André Freire escreve sobre Nuno Crato: o facilitismo e a cruzada ideológica, voltando a fazer alusão à hecatombe que está a assolar a FCT. Eis um extracto do artigo:
- “(…) a desconfiança ideológica face às CSH nas universidades públicas terá atingido o paroxismo com este Governo. Por exemplo, temos membros do CCCSH que ou pertencem a centros de investigação que foram sistematicamente mal classificados pelos peritos contratados pela FCT (caso do IEP da Católica: Fair / Razoável) ou que pertencem a instituições privadas que nem centro de investigação avaliado pela FCT têm (caso da instituição da mulher do ministro: Instituto Superior de Educação e Ciências, ISEC).”
6 comentários :
o andré freire colhe o que semeou!
Não se percebe esta transcrição do artigo de André Freire. Tem que se ler o artigo no Público.
Embora o presidente deste conselho seja um conhecido comunista.
No meio disto tudo, outras instituições, bem mais antigas do que qualquer uma das referidas, vão trilhando o seu caminho, com a menor interferência dos corruptos da FCT possível.
Estes ex-comunistas são do piorio - saíram do comunismo, mas este não lhes saiu das cabeças. O problema é que são detentores de cargos públicos - como o ignorante do Crato - ou chefinhos de pseudo-institutos da treta (levados ao colo por Governos compostos por lixo humano), como o do coitado (não passa disso) do Espada.
É comunista ?
Então é um gajo sério !
o que é o ISEC?!?
Enviar um comentário