• Pedro Nuno Santos, Défice vs. dívida (1):
- ‘Perante o chumbo do corte de pensões da CGA pelo Tribunal Constitucional – medida de austeridade que equivalia a 0,2% do PIB –, António José Seguro defendeu que esta medida não deveria ser substituída por outra e que se devia deixar o défice acomodar esta decisão do TC. Foi prontamente atacado pelos partidos da maioria e criticado por alguns analistas/comentadores económicos. Segundo estes, o líder do principal partido da oposição, ao recusar apresentar medidas alternativas de austeridade, estava a furtar-se à sua responsabilidade e a ignorar a premissa de que mais défice corresponde a mais dívida.
O que estes políticos e comentadores não entendem, ou não querem entender, é que o líder do PS não acredita em consolidação das contas públicas sem crescimento económico e que, portanto, o melhor para o país e para as próprias contas públicas não é implementar mais medidas de austeridade mas sim parar de o fazer. Mais défice não é necessariamente mais dívida; os dados dos últimos anos sobre a dinâmica da dívida pública confirmam-no. Em 2010, a dívida pública aumentou 10,3 pontos percentuais face a 2009, de 83,2% para 93,5% do PIB. O défice primário nesse ano foi de 7%, mas como houve um crescimento do PIB nominal de 2,5%, o contributo para o aumento da dívida do efeito combinado do saldo primário e do crescimento do PIB nominal foi de 4,9 pontos percentuais. Agora olhemos para 2012, ano em que a dívida pública aumentou 15,9 p.p. face a 2011, de 108,1% para 124,1% do PIB: o défice primário, resultante de tanta austeridade, foi de apenas 2,1%, mas como o crescimento do PIB nominal foi de –3,5% (resultado dessa mesma austeridade), o contributo para o aumento da dívida do efeito combinado do saldo primário e do crescimento (negativo) do PIB nominal foi de 6 p.p. Por outras palavras, em 2010 o défice primário foi mais de três vezes superior ao défice primário de 2012, mas enquanto no primeiro ano a dívida pública cresceu 10,3 p.p., no segundo cresceu 15,9 p.p. Porquê? Num ano o PIB nominal cresceu 2,5% e no outro caiu 3,5%. Como se pode ver, é possível com mais défice a dívida crescer menos.’
3 comentários :
Claro. Agora ponham é um comentador idóneo a dizer estas verdades por cada papagaio lacaio que nos martela diariamente a mona com o oposto!
E aproveitem para explicar também que a única razão (interna) que possibilitou à imensa propaganda do "guverno" começar a falar em "retoma" e no "fim da recessão" - ainda que de uma forma muito abusiva e exagerada... -, nestes dois últimos trimestres, FOI PRECISAMENTE A REDUÇÃO DA AUSTERIDADE forçada pelos chumbos do Tribunal Constitucional CONTRA A VONTADE do "guverno" e do prezidento! Nada mais...
Claríssimos Baltazar Garção e Pedro Nuno Santos!
Sobre o Seguro também temos de ser justos. ele não aparece quando quer é quando a Comunicação Social deseja, e as redacções e Directores continuam engajados com o poder.
É só vê-los a dar ao rabinho todos felizes atrás do Coelho e do Portas e ainda será pior: O CM diário de maior tiragem é da COFINA em sociedade com Angolanos.
O DN E JN são da Controlinveste agora em maioria do Mosquito e do Genro Montez. o Publico é do Belmiro, o Sol é dos Angolanos da Newshold. O que ninguém lê I é desses ou doutros Angolanos. O Expresso é do Balsemão. As rádios são quase todos do Montez a que se vai juntar a TSF que já é dominada por ele através do seu capacho Paulo Baldaia e em breve com a tal nova comissão que o Maduro promete criar. deve apoderar-se das antenas 1. 2, 3, 4, cujos directores estão na mão. A RTP paga por todos é o que se vê, a SIC e a SIC noticias são do Balsemão, a TVI é dos Espanhóis que não querem chatices. A TVI 24 ainda é a mais isenta, mas tem pouca audiência. Como pode o (in)SEGURO falar, nem que ele fosse o melhor do MUNDO quanto mais sendo um vulgar. Já viram como seria giro se ele fizesse como o Holland que duma cajadada meteu 3 lindas mulheres 3, no bolso e podem dizer mal dele à vontade, é baixinho. gordinho, caixa de óculos sem carisma mas deu a volta ao Mundo como um galã. Anda Seguro faz-te ao caminho
Enviar um comentário