terça-feira, fevereiro 04, 2014

O processo de transferência em curso:
do trabalho para o capital, da periferia para o centro

Hoje no Libération

2 comentários :

Luís Lavoura disse...

Um texto cheio de lugares-comuns completamente parvos.
A sra Semblano deveria antes fazer notar que a década de 1960, a tal em que a emigração portuguesa atingiu o auge, foi também aquela na qual o crescimento económico de Portugal foi máximo. Este é um facto revelador: a emigração não destrói, pelo contrário, ela ajuda o desenvolvimento económico.

RFC disse...

Epá, na década de 1960 existiam uma série de variáveis sobre o *comportamento* económico
(não por acaso confunde-se crescimento, numa frase, para, logo a seguir, falar-se em desenvolvimento e esses conceitos não são sinónimos há décadas... é só problematizar um bocadinho o assunto), nomeadamente o impulso das desgraçadas remessas dos emigrantes que tapavam a fome aos familiares que cá deixavam...Quase todas más razões para essa geração da emigração portuguesa (parece-me haver um sabor a ranço nesse subtexto estado-novista), e já agora para a auto-estima do país.