quarta-feira, março 05, 2014

Das causas da crise e da denúncia dos riscos da austeridade prolongada

• Pedro Nuno Santos, A ala esquerda do PS:
    «Ricardo Costa, na sua crónica no “Expresso” esta semana, sem querer assumir o elogio público à candidatura de Francisco Assis ao Parlamento Europeu, escolheu fazê-lo caricaturando uma suposta “ala esquerda” do Partido Socialista que, segundo ele, desconfia do seu cabeça-de-lista. Mas o director do jornal “Expresso” conhece mal o Partido Socialista, ao contrário da ideia que tem vindo a passar. Não existe, nem nunca existiu, uma ala esquerda no PS – o Partido Socialista é um partido de centro-esquerda, com uma base militante de esquerda, em que uma reduzida ala direita tem tido, infelizmente, um grau de influência proporcionalmente superior à sua representatividade interna. Importa esclarecer o seguinte: no actual panorama político, se há alguém que não tem “debitado frases básicas” sobre o sistema financeiro, são precisamente algumas vozes socialistas, que têm contribuído, de forma séria e qualificada, para o debate sobre as causas da crise e sobre a denúncia dos riscos da austeridade prolongada. Não são os críticos da tese do endividamento como causa da crise que “entregaram todo o campo de acção ao centro-direita”, mas sim aqueles que no campo socialista aceitaram a tese da direita e desistiram do combate político sobre as causas da crise.

    Fazer este debate não é “chorar o passado”, é antes compreender que não se constrói uma alternativa séria sem se perceber como se chegou a esta situação. Mais ridículo ainda é sugerir que no PS houve quem “negasse que a dívida pudesse ser um problema”, quando são os socialistas a defender que a dívida funciona hoje como um garrote à nossa recuperação e como álibi da implementação, pela direita portuguesa, de uma agenda austeritária e liberal. Ricardo Costa faz mal em caricaturar um conjunto de políticos que se têm batido, de forma qualificada e competente, para alertar para os riscos estruturais que Portugal corre se a austeridade não for travada.»

8 comentários :

Anónimo disse...

Canalhazitos como Costa, Assis,,Vitorino, Moreira, Correia de Campos, Bessa, MAteus iam com a da mãe às costas trocados por estes gajos.

Essa vara que vá ocupar as administrações dos CTT privatizados, vá jantar com os amigos do Schultz amigo da Merkel em Bruxelas e traga-se Pedro Nuno Santos, GAlamba, Delgado Alves e Duarte Cordeiro para sgs colectivos.

Tão urgente como varrer a canalha da maioria é varrer a canalha do ps.

Fernando Romano disse...

É um artigo didático, escrito sem facciosismo. Às vezes arquivo alguns artigos que acho de muito interesse. Este foi um deles.

jose neves disse...

Para quê, Pedro Santos, responder a ricardo costa e com isso produzir, precisamente, o efeito mediático que o pedante costa ventoinhas pretende sempre que ataca o PS?
O costa ventoinhas, homem de serviço ao patrão Balsemão, é um vaidoso todo inchado de pedantice pelo que apenas sabe fazer-se exibir pela constante provocação direitista à esquerda, e ás vezes para se dar ares de neutro, de um remoque pela esquerda à direita. Contudo é a sua pessoa que quer exibir e a sua persona que o agita, aliás, como todo o talento parasitário aplica nesta era do espectáculo.
O costa ventoinhas não vale a tinta que se gasta com ele quanto mais dedicar-se-lhe um pensamento fundamentado a quem pensa como um papagaio.
Caro Pedro Santos e demais gente séria do PS, o tratamento a dar ao costa ventoinhas deverá ser o mesmo que ao colega dele o ratinho ferreira da sic ou ao camilo lourenço porque, além de semelhantes na forma são iguaizinhos no conteúdo e sobretudo gemeos na mensagem que querem fazer passar.

Fernando Romano disse...

O meu comentário refere-se ao artigo de Sara Pimentel, "O Estado-Providência".

Anónimo disse...

Pelo chorrilho de inanidades com que Fernando Romano polui um recente postado sobre Mário Soares era bem pouco provável que quisesse elogiar Pedro Nuno Santos, que não dá para peditórios trauliteiros.

Canhé a Sara Flunser?

Evaristo Ferreira disse...

O Pedro Nuno Santos é muito cortês e institucional no tratamento com o Costinha do expresso. O Costa do semanário da Impresa anda a chochar no dedo, armado em fundista, escrevinhando sobre tudo e nada. O Costa não merece a cortesia que lhe é oferecida. Ele é distorcido e torcedor da banalidade.

Anónimo disse...

espantoso, como tanto clássico desta banda se prende com o que ele diz sobre um tretas de um jornalista, quando o foco do texto está na cisão com certa gente nefasta dentro de portas.

mãos nos bolsos, ar de estupidez natural e assobio nos lábios?

Anónimo disse...

Estou totalmente de acordo com o Camarada Pedro Nunes Santos.Havia um complemento a fazer a este meu comentário que não será aqui neste local. - CUMPRIMENTOS E OBRIGADO PELO TRABALHO DESENVOLVIDO