quarta-feira, março 05, 2014

Gold cards are a chinese’s best friend

Dados do próprio gabinete do vice Paulo Portas mostram que foram atribuídos, até Dezembro de 2013, 471 vistos gold. Nenhum desses vistos foi concedido de acordo com o critério de criação de empregos. Está apenas em causa um expediente para poder obter passaportes para se circular na União Europeia.

Neste sentido, é falso, e não passa de uma tirada à Paulinho das feiras, afirmar que “[o] facto de termos captado mais de 300 milhões de euros de investimento só através dos chamados vistos gold em apenas um ano é um sinal muito prático de que Portugal está de volta ao GPS dos países em que é interessante investir”. Não se está em presença de investimentos, mas tão-só da compra de activos que já existem no país.

Quando o país reclama um plano estratégico para a economia, sai-nos na rifa um dealer que tomou de assalto o mercado dos vistos. E esta é a única medida que Paulo Portas tem a oferecer para dinamizar a economia portuguesa. É o vazio adornado de lantejoulas.

9 comentários :

Luís Lavoura disse...

a compra de activos que já existem no país

Sem dúvida, mas esta compra também é importante. Há que tomar em consideração que muitos desses ativos (casas de habitação) foram construídos com crédito concedido pelo estrangeiro. A sua compra por estrangeiros representa portanto a eliminação de um crédito que o estrangeiro detinha sobre Portugal. Empresários (isto é, patos-bravos) portugueses ficam assim com as mãos livres (isto é, sem dívidas) para se poderem lançar em novas aventuras.

Anónimo disse...

O Paulinho das feiras não passa de um chico-esperto das avenidas novas. Daquele cabecinha não sai nada resultante de pensamento estruturado e profundidade. É só mesmo atuardas e outras manobras de marketing politico ou seja, os chamados soud bites que encantam a mediocridade da nossa classe jornalística, de onde ele provem.

Anónimo disse...

O Paulinho das Feiras tem alma de corista, com plumas e vidrilhos. Tudo lhe serve para ostentar quem não é, para de tudo fazer uma festa e... Portugal que se lixe.

ignatz disse...

pato-bravo és tu, oh lavoura!

Evaristo Ferreira disse...

Desculpem a minha surpresa, mas este sujeito (da foto) não é o Paulinho das Feiras, aquele sujeito que andavam em mangas de camisa e de boné a beijocar as vendedoras de tomate e de cebolas.
Este, o da foto, com aquela mala diplomática, mais parece o sobrinho de D. Corleone. É o que me faz lembrar.

james disse...

E sempre a desfilar em passadeiras vermelhas, armado em "star" da fina flor do entulho.


(E fico-me por aqui para não comentar as alarvidades do Sr. Luís Lavoura...)

Anónimo disse...

Mais uma vez o óbvio...
Nem dá 1 milhão de euros por investidor (?). Isto faz lembrar os tempos do saudoso (!) Álvaro e da sua promotora imobiliária. Mas também podemos afirmar que Portugal, no afã das exportações, já consegue exportar chineses para a Europa. Para safado... safado e meio.

Ângelo

Juiz Lavoira disse...



Cambada de videirinhos manhosos e incompetentes. RUA!!!

Anónimo disse...

Interessante!

O avô do visado no post, Engº Leopoldo Portas, foi procurador da Câmara Corporativa entre 1935 e 1949.

Estranho o nome que escolheram para o Blog!