• Tomás Vasques, O manifesto:
- «(…) A estratégia do governo de propagandear o "sucesso" das suas políticas esfumou-se com este manifesto.
Depois, o manifesto tocou noutra ferida do governo: os falsos e demagógicos apelos ao "consenso". Ficou provado que é possível encontrar consensos na sociedade portuguesa. O apelo à reestruturação da dívida reuniu pessoas de todos os quadrantes políticos, de Bagão Félix a Francisco Louçã, de João Cravinho a Carvalho da Silva. Até o incrédulo Jerónimo de Sousa, alinhou, ao dizer: "Este manifesto só pecou por chegar tarde, mas mais vale tarde do que nunca". Isto quer dizer que é possível alcançar consensos na sociedade portuguesa, mas não à volta das políticas suicidárias do governo. E, assim, se desmascarou o outro eixo do governo para enganar incautos e conseguir votos. Não é um consenso com o maior partido da oposição que o governo quer. Quer meter o país de cócoras à volta de um pensamento único - a austeridade e os interesses dos "mercados".
Finalmente, a forma violenta como o governo e a tralha neoliberal, e mesmo o senhor Presidente da República, reagiram a um simples manifesto não augura nada de bom para a saúde da nossa democracia. (…)»
1 comentário :
Pena que Vasques opte pela mentira e pela caricatura que tem permitido a maciça campanha pró-medidas da maioria e a terraplanagem de um discurso alternativo.
Ao dizer que até o "incrédulo Jerónimo" desencantou virtudes no manifesto, terraplana completamente a verdade e os factos.
Há bem mais de três anos que quer PCP, quer BE, quer quem tem juizo, defendia a reestruturação da dívida. Ainda o PS oficial andava a fantasiar com os PEC e os jornais a darem-nos três anos de "ajuda" e de "manda quem poga" que vocês são todos uns parasitas.
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