• Maria de Lurdes Rodrigues, Avaliar o presente para construir o futuro:
- «(…) Procura-se assim contribuir para o conhecimento e, consequentemente, para o debate sobre as políticas públicas a adoptar no novo ciclo político, pós Troika. Vejamos algumas das conclusões a que foi já possível chegar.
1. No que respeita às políticas para a sustentabilidade das finanças públicas, foi elevado o grau de incumprimento do programa, das suas metas e objectivos. A declaração de inconstitucionalidade de algumas das medidas anunciadas (que não estavam previstas no memorando inicial), por um lado, e o facto de o programa de ajustamento orçamental efetivamente concretizado ter tido um efeito recessivo na economia muito superior ao inicialmente previsto, por outro, geraram, desde o início do programa, sérias dificuldades de cumprimento das metas. A ocorrência de quebras acentuadas, em simultâneo, na procura interna, no crédito para financiamento da economia e no investimento público tiveram como consequência elevados níveis de recessão que, por sua vez, geraram desemprego e quebra de receitas, o que impediu o cumprimento das metas do PIB, do défice e da dívida, numa dinâmica de círculo vicioso.
2. No que respeita às políticas para a estabilização do sistema financeiro, foram cumpridas as medidas de política e alcançados os objectivos. Todavia, o efeito recessivo da política orçamental fez aumentar o crédito mal parado, dificultando o cumprimento, pelas instituições bancárias, da sua missão de financiamento da economia.
3. No que respeita às políticas para a competitividade e reformas estruturais, regista-se uma diversidade de situações. (…) Já quanto à regulação do mercado de trabalho, foram abandonados vários dos objectivos inicialmente previstos e centrada a intervenção na alteração do equilíbrio de poderes nas relações de trabalho e nos níveis de proteção do trabalho. (…)»
7 comentários :
Assinala-se que sobre Medeiros Ferreira nem uma linha.
Mas o blog será seu, anónimo das 11h37? Crie um blog e escreva as linhas que quiser. Nada contra Medeiros Ferreira, pelo contrário. Mas irritam-me pessoas que insinuam como deve ser feita a casa dos outros...
Ricardo Pinto,
Concordo plenamente consigo.
Mas quem é o idiota de qua Mar 19, 11:37:00 da manhã?
O que é que os alhos têm a ver com os bugalhos?
Ricardo Pinto, E se aprendesse a ler?
Onde é que insinuei "como deve ser feita a casa dos outros..."? Sugeri acaso que devessem referi-lo?
Registei o facto, bem significativo num blogue próximo de Sócrates, o que é consideravelmente diferente.
Quem apoia um partido político só ganha em aprender com que linhas se cosem aqueles em que vota. As ideias e figuras que exclui e as que promove.
Já agora, como isto anda cheio de iletrados, gente que escreve, mas lê mal e pensa ainda pior, retorno a mesma pergunta que fiz ao Ricardo Pinto ao meu homónimo e anónimo e ainda mais idiota das 9:05 da tarde, aos james e quejandos.
O que é que tem a ver com o postado? Tem uma coisa. O PS arma-se em plural apenas para convencer eleitores de que o é.
Na hora das escolhas, chama SEMPRE, infelizmente, as Lurdes Rodrigues em vez de chamar os da sua esquerda e que tudo previram a uma década de distância.
Parece que tenho que lhe explicar tudo muito devagarinho, anónimo... A sua frase (e já agora havia outra num comentário anterior, noutro post, também de um anónimo...) é em si uma crítica ao facto de neste blog não se ter falado de Medeiros Ferreira. Sendo uma crítica, naturalmente deixa implícito o que deveria, na sua opinião, ser a atitude correcta. Só que é a sua opinião. Não parece ser a do dono do blogue. Sendo ambas válidas, a verdade é que o blogue é do Miguel Abrantes, não é seu. Portanto, se se sente incomodado com o silêncio escreva você.
Pronto, mais explicadinho não consigo. Se ainda assim não perceber crie um blogue, faça uma homenagem ao Medeiros Ferreira e escreva lá que o Miguel Abrantes não falou sobre isso...
Passe bem.
Enviar um comentário