«Paulo Baldaia, director da TSF, teve o seu momento Monty Python, quando, no programa Bloco Central, criticou o manifesto dos 70 por, e cito (de memória), Portugal ousar defender a reestruturação sem dar nada em troca aos seus credores. Num remake do what have the romans ever done for us, podemos reformular o que disse Paulo Baldaia do seguinte modo: tirando não ter entrado em incumprimento desordenado, o que evitou o colapso do sistema financeiro dos países credores; tirando ter assinado o two pack, o six pack, o Tratado Orçamental - um conjunto de reformas que a Alemanha e os países credores exigiram - e estar comprometido com um projecto que, na sua essência, beneficia estruturalmente os países credores em desfavor das economias mais fragilizadas do sul, o que é que Portugal (e a chamada periferia) já fez pelos países credores? Paulo Baldaia tem toda a razão: tirando isso tudo, o manifesto não dá (mais) nada aos credores, apenas ousa pedir que nos dêem condições para sair do atoleiro em que estamos metidos.»
- João Galamba, no Ladrões de Bicicletas
5 comentários :
O Baldaia virou mais papispa que o papa... medo de perder o lugar ??? Ou nunca deixou de ser um infiltrado ??? Agora que se sabe toda a verdade sobre o sucedido no forum tsf, em que Sócrates participou, que tal uma palavrinha ??? demasiado enterrado para se pronunciar...
Eu ouvi e ,confesso, que não me espantou. O Baldaia dá umas no cravo outras na ferradura. Como diz o povo: "viver não custa o que custa é saber viver".
P.S.- Sim, a estória a que o anónimo das 05:41 faz referência , merecia já ter merecido uma palavrinha de esclarecimento do Baldaia aos fiéis ouvintes daquela rádio , entre os quais me incluo.
Correcção ao post das 06:19 - "...já merecia uma palavrinha ..." (desculpem, foi a pressa).
Mas anda tudo bêbado? Não lêem o Baldaia no DN? Não ouvem as entrevistas na TSF e a quem o gajo faz entrevistas?
Confesso, bastante receio com o nível de iliteracia dos apoiantes do PS, grupo que fará o quase pleno dos que por cá comentam. Grande incapacidade para sair do nível da falácia e para desenvolver em termos de princípios, valores e ideias políticas
A incapacidade para distinguir mau e bom jornalismo (na maioria obstusa a coisa alicerça-se num faz fretes ao meu clube é bom, faz fretes aos outros é mau, quando jornalismo é não fazer fretes)é arrepiante.
A quantidade de papalvos que se ilude com Baldaia e se mostra incapaz de tirar um sentido da sua acção de director e de comnetador.
No Cravo e na ferradura, há consiga ver, quando o jornalismo crápula que propaga como uma doença venéria não passa de fretes ao governo, mercados e maioria.
Se é com este nível de apoinate que se pretende mudar de vida...
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